𝕼𝖚𝖊𝖗𝖎𝖉𝖔𝖘 𝖕𝖊𝖘𝖆𝖉𝖊𝖑𝖔𝖘...|❛Se querem uma vilã, então terão uma vilã❜
𝕰𝖑𝖑𝖎𝖘𝖊 𝕬𝖇𝖇𝖔𝖙 nunca forá totalmente feliz, seja pela morte de sua prima, a zombaria constante de seus colegas ou pelos pesadelos que insistiam a perseguir...
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21 DE ABRIL, 1000 NÁRNIA.
— Jadis, a rainha de Nárnia, senhora dos bosques.— Um anão apresentou a megera, que tinha um olhar frio, de quem estava tramando algo, e sabia como usar o poder ao seu favor, ou pensava pelo menos.
— Há um traidor aqui!
— Não foi bem a você que ele ofendeu. — Aslan se opôs, tentando desvendar o que a mulher tanto escondia.
— Ela está tramando algo...— Comentei com Susana que mentia os olhos na movimentação a frente.
— Algo grande. — Concordou e trouxe Lúcia mais próxima de si, assim como Pedro fazia com Edmundo.
— Mas as lei de Nárnia...— A feiticeira continuou e foi interrompida novamente:
— Não as cite para mim ,feiticeira, eu estava lá quando foram criadas. — Aslan continuou a nos defender.
— Então irá se lembrar, que traidores pertencem a mim, seu sangue é meu.— Sangue? Como assim? Ela é tipo um demônio de Nárnia? Ah Meu Aslan.
— Então tente pega-lo! — Pedro se manifestou prontamente, a apontar a espada em sua direção, de certa forma, fazendo todos nós nos mantermos atentos.
— Acha que força bruta, me priavará do que é meu por direito? — É era o que eu achava e torcia. — Aslan sabe, se não o fizer, toda Nárnia irá pagar e aquele menino.— Ela disse apontando para Edmundo. — Irá morrer na mesa de pedra.— Foi o bastante para que nós quatro nos colocassem na frente de Ed, formando quase como uma barreira.
— Basta! — Aslan esbravejou. — Quero falar a sós com você. — Assim os dois sumiram na tenda.
— Ed! — Lúcia abraçou o irmão, os olhares todos preocupados sobre ele.
— Temos que fugir com ele! — Pedro disse em preocupação. — Voltar ao guarda-roupa, ou não sei... Mas ele não pode continuar aqui!
— Não... — O menino falou baixo.
— Temos de achar um plano, Ellise veja se acha algo naquele seu livro estranho, ou não sei, podemos escondê-lo na...
— Não, eu não posso. — Ele nos encarou. — Eu fiz, eu pago. — Algo dentro dele estava morto por dentro, eu sabia disso, compartilhava do sentimento.
— Mas Ed...
— Pedro. — Susana o parou. — Vem, precisamos conversar. — Assim eles se afastaram de nós, sobrando apenas eu, Ed e Lúcia, que logo se cansou e foi conversar com um dos animais, para distrair a mente.
— Eu já... Eu já me arrependi tanto de algo assim. — Falei olhando para ele, talvez, se ele soubesse que não estava sozinho, seria melhor.
— Já?
— Uhum. — Te enviei um sorriso meio triste. — Ano passado, eu não deixei minha prima ficar com o meu quarto quando ela estava muito doente, eu fui bem mesquinha.
— Mas ela... ela melhorou? — Eu fiz apenas que não com a cabeça e ele entendeu.
Belly estava ficando em um dos quartinhos pequenos e meio feios da casa, pois o que mais tarde seria dela, estava em reforma, em uma das noites ela teve uma crise de tosse, foi dois dias antes dela morrer, eu não deixei ela ficar no meu quarto, pois eu não queria dividir, eu dormiria com a minha mãe naquela noite, na pior das hipóteses, mas eu bati o pé, e não mudei, ela também não quis dar mais trabalho e só voltou para aquele lugar empoeirado.
— Mas sabe de algo, ela me perdoou.
— Como? Ela não morreu?
— Não exatamente. — Ela tinha morrido, e não eu nunca ouvirá um "eu te perdoo" saindo de sua boca, mas são como aquelas histórias infantis que a gente decora e deixa ela menos pior, pois a versão real é assustadora. — Ela está doente ainda, e tem recaídas entende? Mas eu conversei sobre com ela, e me disse que estava tudo bem, as coisas se resolveram. — Ele assentiu e me entregou um sorriso.
— Nárnia é o seu lugar. — Ele me falou, eu fiquei meio sem entender. — Sabe, estes dias o que eu tenho percebido, é que Nárnia sempre se tratou sobre almas perdidas que sempre precisaram de um lugar para serem elas próprias.
— Então Nárnia, é o nosso lugar.
As coisas começaram a se agitar atrás de nós, dando a entender que o fim da conversa se aproximava, trazendo de volta, todos que dali haviam saído, e o palpite estava certo, pouco tempo depois eles saíram de dentro da tenda:
— Ela renunciou o sangue de Edmundo. — O leão disse em um tom severo mas que emitia gentileza, é um tom que apenas Aslan é capaz de falar.
Aquilo serviu para acalmar todos ali, principalmente nós, que fomos envolvidos em abraços, era uma sensação tão boa.
— E quem me garante que cumprirá a promessa? — A megera voltará a falar, ela não conhecia o termo silêncio, está era a única explicação, mas não importa, pois apenas em um rugido Aslan a expulsou trazendo a tranquilidade de volta, pelo menos a gente, ele parecia... aflito.
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