Parte 1

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Notas: Olá! Obrigada por dar uma chance a essa pequena fanfic! Tenho a maior parte dela escrita, faltando apenas alguns poucos capítulos para terminar, ou seja, não é uma fic muito grande, terá cerca de 25 mil palavras! Queria dar alguns pequenos avisos antes de começarem a leitura: O desenvolvimento dos Vegaspete nessa fanfic NÃO envolverá nada com estupro ou sequestro!!!! Obviamente, seguindo o regulamento de mafiosos e etc, as coisas nem sempre serão mil maravilhas, mas preferi deixar aqueles tópicos de fora porque, particularmente, não gosto de escrever sobre

Outro aviso que eu gostaria de dar é que o SB é quase um slowburn! Qualquer smut que possa acontecer, será quase no final de história! 

Espero que goste da fic, e se gostar, não esquece de deixar um feedback! Boa leitura <3

A primeira vez que aconteceu, foi logo após Pete ter sido contratado.

Vegas era doente, todos sabiam. Ele mantinha uma lista mental de todas as pessoas que trabalhavam na casa da família principal, bem como suas funções e qualquer outra coisa que, algum dia, poderia ser usada contra Kinn. Então, assim que aquele novo guarda-costas apareceu, com seu rosto suave e um sorriso tímido, Vegas notou imediatamente.

Ele era quieto, embora parecesse se esforçar para se dar bem com todos. Vegas odiava isso: odiava pessoas que tentavam agradar a todos. Era irritante, e, sempre que precisava aparecer na mansão da família principal, ele se pegava olhando aquele homem.

Isso aconteceu algumas vezes quando ele e seu pai tinham que aparecer na mansão de Tio Korn para reuniões. Eles se sentavam naquelas cadeiras e fingiam que não queriam matar uns aos outros, embora enchessem o cômodo de guarda-costas, caso algum movimento suspeito fosse feito por qualquer um dos membros da segunda família.

Foi assim que ele descobriu o nome de Pete.

Vez ou outra, Pete aparecia nas reuniões, sempre parado do lado oposto da mesa, tão inquieto de seus dedos não paravam de apertar a si mesmos, como se ficar naquela sala fosse o pior tipo de tortura possível.

Vegas não era idiota: ele sabia muito bem que tipo de efeito ele tinha sobre as pessoas. Era o mesmo tipo de efeito que seu pai tinha sobre si: uma coceira incômoda, como se você estivesse na presença de um predador e que, se mexesse um único músculo, esse predador pularia na sua garganta e dilaceraria sua cabeça.

A inquietude de Pete também devia ser por conta dos olhares de Vegas. Vegas já tinha o visto olhando. Pete também não era muito discreto (principalmente quando Vegas aparecia com uma blusa especificamente verde de cetim.)

Pelo jeito, o homem era guarda-costas de Tankhun. Eles combinavam. Os homens de Kinn eram sérios e controlados, comportados demais para o gosto de Vegas. Pete sempre tentava conversar baixinho com os outros guarda-costas, embora quase nunca recebesse uma resposta.

"Pete." O outro guarda-costas uma vez disse, alto demais, como se estivesse pedindo para a pessoa ao seu lado ficar quieta. Quase instantaneamente se curvou, pedindo perdão por ter interrompido a conversa dos seus chefes, que agora olhavam para os dois.

Vegas sorriu.

Pete.

**

Porém, embora no começo de tudo Vegas tenha tido algum tipo de interesse em Pete, as coisas demoraram para se escalarem para outro nível, até porque seu principal objetivo era - e sempre seria - correr atrás da vitória contra Kinn.

Dessa forma, pouco depois de um ano que Vegas descobriu o nome daquele segurança, Pete se tornou um mero assunto no fundo da sua mente.

Em um ano, muitas coisas mudaram. Muitas surras foram levadas, muitas brigas aconteceram, e, a cada dia que se passava, mais ele odiava seus primos e qualquer coisa relacionada a eles. Vegas mal conseguia respirar toda vez que tinha que estar na presença de Kinn, e talvez tenha sido por isso que Pete virou apenas uma sombra em sua mente.

SURPREENDENTEMENTE BOM | VegasPete ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora