O anjo caído!!

865 63 27
                                    

Capítulo 8

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo 8

"A morte, o mais temível dos males, é para nós um nada: enquanto nós existirmos, não existirá ela, e quando ela chegar, nada mais seremos. Dessa forma, a morte não toca nem os vivos nem os mortos."

                                        Epicuro - filósofo grego.

Passei boa parte da minha vida pensando sobre como é viver repetidamente sem nada de novo ou gratificante para fazer, é apenas um vazio na alma e na mente.

E como meu chefe dizia "cabeça vazia é oficina do diabo". Passava tempos divagando sobre mudanças radicais que eu poderia causar sem me prejudicar, mas parece que isso é impossível.

Minha cabeça está doendo e minha garganta dói de tanto espirrar, tomar aquela chuva e ficar naquela poça de água não me favoreceu muito, mas eu estava quase lá…

Eu deveria ter corrido mais rápido e não ter conversado com Allef, aquele cretino seduzente. Ah eu sou burra mesmo.

Estou de cama faz três dias, ontem eu consegui acordar e hoje eu me sinto pior que ontem. Acordei com um estrondo vindo dos céus e com uma rajada de chuva forte, mas que o som demonstrava ser calma para o temo lá fora.

Escuto passos apressados pelo corredor e logo tudo fica quieto como um deserto frio e profundo.

Fecho os olhos e o som de lá fora me traz a imagem das gostas da chuva caindo em meu rosto e meu corpo fica frio com a poça e as gostas que estão em meu corpo.

- No que está pensando?! - uma voz feminina ressoa fraca e macia, olho para o lado e vejo a empregada que sempre me barrava nas escadas.

- Ah! É você. - minha empolgação por estar ali era zero.

- Seu café da manhã, não esqueça de tomar. É uma das refeições mais importantes do dia - falou com um sorriso empolgado.

- Posso fazer uma pergunta?! - ela se encolheu e abaixou a cabeça.

- C-claro senhorita - foi dando passos pequenos até a bandeja de comida com um bolo, suco, pão, leite e uvas.

- Como você se chama? - a olho calmamente.

- Pode me chamar de Liz, simples e fácil de lembrar - ela sorriu.

- Ha, sim, Liz! - ela trouxe a comida até mim e logo ia se retirar. - Liz! - Parou - Pode me dizer quem é aquele homem que te acompanhou até a porta para conversar com seu chefe ontem a noite?!

Entrando no Inferno Onde histórias criam vida. Descubra agora