Ps - Jeon

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- Seus pais falaram o porquê de um jantar hoje?

Paro o carro no sinal e viro o rosto, encarando-a.

- Não. Mamãe apenas me ligou, falando para vir. - Coloco a mão na testa e olho pela janela, a noite está tranquila, com uma brisa fria.

A casa dos meus pais não fica tão longe, mas por incrível que pareça, não vou visitá-los com tanta frequência, como antes. E não é por falta de vontade.

- Engraçado... - IU sorri, balançando a cabeça e a encaro de relance.

- O que? - Franzo o cenho a, olhando. O sinal abre e seguro firme o volante, indo devagar pela pista.

- Para o jantar de casamento dos meus pais, você nem pensou em ir, mas para um jantar que a sua mãe está dando, por zero motivos, você vem disparado.

Ah, não fode!

- Eu tive o livre arbítrio para não ir com você, do mesmo modo que você também o tem, para não me acompanhar Lee Jieun. Simples. - Disparo, com uma falsa calma, olhando para a frente.

Ela se cala e balanço a cabeça lentamente, de um lado para o outro.

Até que ela está calma o dia inteiro. Fiquei no escritório, trabalhando em uma planta que está me dando um pouco de dor de cabeça.

Se fosse só a planta...

Mas o motivo da minha dor de cabeça, também é um par de pernas, que não sai da minha mente. Não sai por nada.

É como se estivesse impregnada em mim.

- Como vão as coisas na Jeon? Estou te achando um pouco estressado, quando vem de lá.

- Estão normais. Muito trabalho. - Respondo e ela morde o lábio.

Exclusivamente com a secretária, gostosa e fogosa.

- Hum... - Faz um bico. - Você está meio estranho, calado. O que houve?

Estou pensando na ruiva. Deliciosa... Gostosa... Incrivelmente...

- Dá pra calar a boca! - Esbravejo alto.

IU me olha incrédula.

Merda! Não era para sair alto...

- Você me mandou calar a boca? - Ela coloca a mão no peito, espantada.

NÃO. MAS DEVERIA.

- Eu não quis falar isso. - Pego em sua mão e a olho lentamente. - Podemos ao menos hoje, tentar não brigar. Só hoje, por favor...

- Amor, você que está nervoso por nada, Jeon. - Ela se aproxima, me dando um beijo no rosto. - Não vamos brigar. Prometo. Te amo.

Dou um sorriso forçado.

Ficamos em silêncio total e agradeço muito por isso. Chegamos no condomínio e nossa entrada é liberada rapidamente. A primeira coisa que ouvimos, é uma música um pouco alta.

- Nossa... Esse condomínio já foi mais bem frequentado. - IU franze o nariz.

É uma festa e tem várias pessoas bebendo e dançando, com roupas estilo anos 60.

- Olha essas mulheres dançando... Meu Deus! Isso deveria ser um crime. Vulgares.

Balanço a cabeça, seguindo para a rua dos meus pais e aperto o volante firmemente. Por um instante, meu pensamento se fixa em Lalisa. Na forma que ela dançava, na primeira vez que nos vimos, ou quando a vi dançando no escritório.

Desejo proibido (Liskook)Onde histórias criam vida. Descubra agora