Capítulo 4

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Ao sair da sala, Jacob fora a seus aposentos, onde pegou o sangue que sua esposa guardava e a espada que havia conseguido em uma negociação, também pegara o livro e seguiu finalmente para o subsolo, a caverna. Embora fosse localizada em um local fechado, estava bem iluminada, diversas velas por todo o local, era como uma câmara, seguindo ao fundo possuia um altar, era feito de pedras antigas com escrituras desconhecidas e runas a qual ninguém poderia ser capaz de ler, ninguém que não conhecesse as escrituras das trevas.

Em cima do altar dois pequenos crânios que possuiam formatos de cálices, era certamente crânios a julgar que curiosamente se tornaram objetos usados para consumir líquidos, no entanto era usados para fins maldosos e duvidosos. Não precisaria ser um gênio para saber que nada de bom viria daqule local, nada de bom viria do Jacob.

Seus preparativos foram finalizados, em cada cálice, sangue dos envolvidos, Loren e Dominic, sendo o sangue de Loren no cálice da direita e o de Dominic no cálice da esquerda, por fim sangue de demônio em ambos os cálices, por fim ele fora para cima chamar ambos para uma conversa particular, deveria por seu plano em prática antes que a noite se encerrasse e ele perdesse sua única chance. Deste modo na sala de treino ele pediu que tivesse uma conversa com ambos a sós, o que levantou desconfiança, mas para a sociedade a classe e compostura era a prioridade em qualquer situação, elegância em se manter sobre controle, e Dominic sabia muito bem disto, tendo sido ensinado desde pequeno por seu próprio pai, por isso aceitou a conversa.

Ele seguiu Jacob que pegou um charuto e começou a fumar, um simples ato inofensivo, eles andavam pelos corredores sendo guiados para a câmara, seguindo Jacob em silêncio enquanto passavam por cada corretor, descer as escadas, chegar ao subsolos e por fim a camara com o forte cheiro de enxofre e morte, poeira em escutas paredes, mesmu que iluminados por velas, além do altar pouco atrativo feito inteiramente de ossos e sangue, era um local hostil e tudo nele indicava isso, visível apenas por entrar na câmara, ainda sim os dois estavam lá junto com Jacob.

Estavam despreocupados, nada havia mudado, tranquilos mediante a tudo que presenciavam naquele local, um altar de marmore com cálices de prata, um forte cheiro de vinho, as paredes brancas realsavam o lugar o deixando mais iluminado. Sim. Eles não sabiam exatamente onde estavam ou o que estava havendo, eles não podiam ver a aparência verdadeira do local, viam uma sala bonita e inofensiva, mas por que?

O charuto, ele era o culpado, era um detalhe crucial do plano e Jacob, o charuto contia ervas que distorcis o sentido da visão, possuindo diversos efeitos quando bem administrado, ervas que podem ser usadas em velas, perfumes, chá, ou em um simples e inofensivo charuto.

Os jovens olhavsm a sala que estavam e tentavam entender o por que de estarem lá, Dominic estava por um fio de perder o resto de paciência que ainds possuía e sair daquele local, ir embora nem que fosse sozinho, estava cansado de manter a postura diante a todos eles, diante a pessoa que ele tanto amava e agora só consegue ver uma meretriz, impaciente e cheio de raiva o moreno aguardava uma explicação, mas ao ver que Jacob não se pronunciou, ele decidiu tomar partida por si só.

───É uma brincadeira de mal gosto? Por que estamos aqui? Terminei com sua filha e você nos trás a frente de um altar?

───Se lembra de quando me pediu ela em namoro? Nos fechamos o dia com uma taça de vinho em comemoração. Achei prudente que com o término, vocês compartilharem uma taça de vinho também. Devemos mostrar que apesar de tudos nossas famílias não se tornaram indiferentes uma a outra.

───Isso é ridículo senhor, não pretendo ser próximo a vocês, a princípio nossas relações eram apenas políticas.

───E voltarão a ser apen isso, mas para o bem da imagem de ambas as famílias, deveríamos mostrar que nossas relações continuam sendo respeitosas, que não nos tornamos indiferentes, o senhor concorda?

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