Traços Do Destino

Capítulo 11

Na enfermaria da instituição Rose despertou confusa e com visão turva, olhava aos arredores para tentar identificar o local, percebendo que havia máquinas indicando sua frequência cardíaca e uma intravenosa em seu braço, estava em uma enfermaria. Aos poucos ela recobrou as lembranças do acontecimento na noite anterior, o que a fez deitar desanimada no leito, não demorou para que Henrry aparecesse com uma bandeja enorme na mão, pos sob Rose e acordou Pedro que dormia em uma cadeira próximo a cama.

───Finalmente acordou, se sente bem?── Pedro perguntou entusiasmado por sua neta ter despertado mas ao mesmo tempo estava preocupado com ela.

───Sim. Onde estou?

───Na instituição. Trouxe seu café, perdeu muito sangue então deve se alimentar bem.── quando Henrry falou sobre o sangue o semblante de Rose ficou com um certo choque, enquanto ela era invadida pela lembrança de ser mordida e seus gritos e choro de dor serem abafados.── Agora que está bem irei voltar a Millefiore para cuidar das terras para você.

───Certo. Obrigado.── Rose falou tentando se livrar do choque e esqueceu o que ocorreu.

───Antes devo lhe falar, você foi atacada pois havia uma erva que faziam as pessoas ficarem primitivas, não lhe afetou mas este foi o resultado. Provavelmente o homen não conseguiu se controlar.── Henrry falou de modo cincero tendo fazer Rose não odiar seu professor, isso poderia dificultar as coisas.

───Entendo. O senhor concorda?── ela perguntou ao avó que poderia confirmar que a segurança dela não seria um risco.

───Sim. Ele não faria isso, os Giovany tem uma reputação a zelar.

───Uma reputação.── ao ouvir isso ela ficou um pouco frustada, como se o que aconteceu com ela não fosse nada, e que seria um alento a reputação de uma família rica, mas ela entendia como a alta classe agia, como funciona pertence a ela.── Que a reparação não seja afetada então.

Todos entenderam que ela havia encerrado o assunto ali, e embora estivesse injustiçada ela não discutiu, apenas concordou um pouco fria quanto ao assunto. Os homens pensaram o quão cansativo deve ser fingir ser forte, ter de ser fria e séria diante da situação mesmo que estivesse chateada, como deve ser horrível ter que fingir que nada acontece, por que reputações estavam em jogo. Eles decidiram que deveriam dar um tempo a ela e irem embora.

───Viremos visitar o quanto antes.

───Ajudarei Henrry em Millefiore mas não se preocupe voltarei o quanto antes para ver minha neta.

───Obrigado. Até breve.

Eles saíram de vista e Rose olhou a bandeja, possuía uma taça de suco, ela cheirou e percebeu que era de laranja, além de uma jarra do mesmo componente, havia bolo com recheio de doce de leite e cocô, e outro com recheio de creme de avelã com pedaço de morango, parecia uma delícia, também havia torta de frango e sanduíches. Ela comeu os bolos e a torta, então guardou os sanduíches e após um tempo veio uma médica lhe dar alta, ela foi para onde seria o quarto com a ajuda de uma empregada, lhe entregaram a chave e os horários das aulas, por ser da alta classe a escola lhe disponibilizaria uma dama real para lhe auxiliar, era direito de todos da alta classe, eles possuíam costumes antigos, o que incluía servos.

Enquanto Rose despertava e comia na enfermaria todos se encontravam no salão de jantar da instituição, todos comiam juntos o café da manhã, na mesa dos professores e diretores da instituição Damon procurava um certo alguém mas não encontrava, ele sentia que deveria esclarecer tudo mas as coisas não parecia o favorecer, de certo modo estava aflito pois era para a menina estar ali, estaria sem tomar café da manhã? Ele se perdia em pensamentos mas não mais que William que tirava Olivia a todo o momento, ele queria estar com ela mas deveria manter seu interesse para si, relacionamentos deste tipo não era permitido e era algo a ser respeitado. Loren estava ali com suas amigas, mas não era Lídia e Rebekah, pareciam ser estrangeiras, tal como dois garotos que estavam com um semblante sombrio.