Capítulo 7

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Logo na aurora poucos dias repois da reunião o ancião e William se encontraram, eles iriam visitar terras distantes para saber se quem adentrou a barreira se encontrava lá, o ancião possuía uma certa dica, pois a mulher que morava lá e havia falecido a 18 anos, apareceu para ele em seu sonho. No sonho eles estavam em frente a enorme mansão daquela terra, a mulher se virou para ele e falou "cuide bem dela" e sumiu. Não demorou para que ele quisesse conferir, afinal ele acreditava estar falando da mansão e em suas pesquisas descobriu que nestas terras começou a haver muita movimentação ultimamente. Algo que William vinha querendo checar há algum tempo, mas acabou preso a outros afazeres e por isso não havia ido.

Hoje nada os impediam e logo cedo foram para as terras Millefiore, quando chegaram na cidade dessas terras notaram que ela estava muito diferente das outras cidades do pais, as pessoas trabalhavam e havia muitas iguarias, diversas lojas e estabelecimentos, muitos revestidos em vidros, as pousadas estavam mais bonitas e luxuosas, tudo estava mais belo, lembrava bastante o esterior. Eles repararam em um enorme prédio que estava sendo construído ali mas não quiseram olhar, apenas seguiram adiante em direção a mansão.

Ao chegar na mansão havia uma movimentação que seria considerado normal, se esta não fosse inabitada por 18 anos até o presente momento, desde a morte deu Lucinda a cidade ficou devastada e a mansão inabitada, a energia dessas terras se tornou tão pesada que ninguém ia visitar, além disto os que ja moravam lá não saiam, então a cidade fora crescendo sem a menor supervisão. William pensava agora que quem quer que tenha se apossado da propriedade e das terras agora continha grande riquesa, ja que grande parte do pais pertencia a ele, igual a William que possuía outra grande parte, e que talvez teria que romar alguma providência, afinal ele era o rei daquele pais até então.

Ao baterem na porta eles se depararam com um homem muito bem vestido, a julgar pela aparência ele deveria possuir em torno de 45 a 50 anos, o que deu a eles a impressão de que ele era o atual dono do local. O homem se anunciou como Henrry e os convidou para entrar, ele os acompanhou até uma sala e indicou que ambos se sentassem e automaticamente se sentou também, então logo eles começaram a conversar.

───Como está relacionado a estas terras Henrry?── William perguntou de forma direta e logo aguardou resposta.

───Todos que estão aqui tem o direito de estar, possuímos a escritura da casa e a documentação que comprovam que as terras estão no nome de D'La Fortinelle. Se olharem bem verão que foram todas assinadas pela própria Lucinda.── Henrry falou de forma calma e cortês enquanto entregava uma pasta que a empregada trouxe, nela havia todos os papéis que foram citados por ele.

───E como saberemos que ela não foi coagida a assinar os papeis? Poderiam muito bem ter roubado dela forçando-a a assinar.── William insinuou desconfiado, e não era para menos, como rei ele fora criado para não confiar em ninguém, todos eram culpados até que se provasse o contrário.

───Observe que há uma carta escrita por ela, contém sua caligrafia e assinatura, e de acordo com a carta respeitamos a vontade dela, o que prova que não roubamos.

───O que diz na carta William?── o ancião perguntou vendo que William a olhava tenso.

───Disse que deveriam esperar 18 anos para retomar a cidade, mas parte da carta está direcionada ao senhor.

A carta foi entrague para o ancião que começou a ler e parecia trêmulo, lágrimas rolavam pelo rosto do homem. Ele era considerado o ancião pois sua magia era passada por gerações, o fato dele poder sentir e prever diversas coisas o tornava crucial e respeitado, além de que ele também era capaz de contactar diversos espíritos do passado, por tanto ele era o proucurado para conselhos e informações, se tornando então o ancião do local, ele as vezes costumava ter mais voz a que qualquer membro das famílias governantes do pais.

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