capítulo 2

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eu não soube como reagir.

— meu deus você virou um morango. - disse ele rindo enquanto acariciava meu rosto.

— é que isso foi muito inesperado. - falei rindo de nervoso.

— eu sei. gosto de te ver assim sabia?

— assim como? - falei confusa.

— tímida, nervosa... gosto de ver como minhas ações afetam você.

— meio sádico da sua parte.

— talvez. - disse ele passando seu polegar levemente sobre meu lábio inferior, e me beijando em seguida.

[Nota da autora: a partir de agora começa o hot, e para criar uma ambientação legal, recomendo ouvirem músicas semelhantes a "shut up and listen" (sped up version) do Nicholas Bonnin. bom proveito<3]

suas mãos quentes envolviam minha cintura de forma um pouco agressiva, colando seu corpo ainda mais no meu, enquanto colocava minhas mãos em seu rosto para aprofundar o beijo.

começamos a andar lentamente até o meu quarto sem interromper o que estávamos fazendo, e logo caímos na minha cama. ele estava por cima, e parou alguns segundos para me observar.

— eu não sei que tipo de mulher você pensa que eu sou. - falei sorrindo maliciosamente.

— então que tipo de mulher você é, Lisa?

— você vai ver. - falei invertendo as posições com delicadeza. meu objetivo era fazê-lo sentir coisas que nenhuma outra o fez sentir. quero torná-lo meu, em todos os sentidos.

nossas línguas voltaram a se encontrar e lutar por domínio, fazendo com que o desejo crescesse rapidamente, como flores de Jasmin. nos separamos ofegantes e em busca de ar, me dando a oportunidade de induzi-lo ainda mais ao pecado.

meus lábios começaram a percorrer seu pescoço com beijos aveludados e leves mordiscadas. pude sentir os músculos do mais velho se contraírem discretamente a cada toque realizado. com sua respiração estava quente e pesada, era explícito que a excitação o consumia.

suas mãos ágeis deslizavam pelo meu corpo, sem pressa, visando sentir cada detalhe, com destino definido para minha cintura. ele a massageava e apertava, como demonstração de suas vontades promíscuas.

logo nossas roupas desapareceram, como num passe de mágica, e me pego de repente deslumbrada com cada característica de sua estrutura física, livre de qualquer vestimenta. era como estar tendo o privilégio de apreciar a melhor criação que os deuses poderiam já ter feito.

também era perceptível o olhar perverso de Joey sobre meu corpo. o mesmo involuntariamente molha e morde seu lábio inferior, ainda acariciando minha pele. eu adorava essa sensação de ser cobiçada pelo moreno.

nossos corações batiam em uma sincronia perfeita, pois finalmente estávamos desfrutando do toque mais profundo um do outro. suas mãos mais uma vez, muito habilidosas, foram de encontro com meus seios e ele demonstrava muito prazer ao sentí-los.

pressiono nossos órgãos moderadamente e ouço o Joey arfar. aquilo me fez queimar de por dentro, como um vulcão entrando em erupção. noto que sua intimidade já implorava pelo meu toque e imediatamente tomei controle da situação.

me desloquei até sua intimidade e de forma gentil escorrego minha língua na região, usufruindo ao máximo. o menor apertava os lençóis da cama enquanto deixava os olhos fechados e os lábios entreabertos. seus gemidos baixos traziam toda a minha imoralidade à tona, coisas que nem mesmo eu imaginava.

Joey então estende sua mão esquerda e a entrelaça nos meus cabelos, que o impediam de observar meu rosto por completo durante o ato. ele estava cada vez mais próximo de seu clímax, mas interrompeu o processo.

ainda me segurando, ele inclinou minha cabeça em sua direção e passou seu polegar sobre meus lábios. seus olhos diziam tudo o que eu precisava ouvir.

— minha vez. - disse ele, com uma voz baixa e rouca.

o garoto me guiou até o topo da cama para que eu pudesse me deitar, e prontamente afastou minhas pernas para admirar o que estava à sua frente. seu sorriso malicioso faziam minhas pernas bambearem, isso estava fora do meu controle.

o mesmo então beijava partes internas das minhas coxas, para me tirar do sério. ele caminhava por toda a região antes de chegar em seu alvo final. eu gemia instintivamente, o que o deixava muito satisfeito. ele adorava o poder que exercia sobre mim.

após sentir que estava completamente umedecida, sorriu radiante. o mesmo se levanta, e de forma impetuosa, fricciona nossas intimadades. eu jamais havia tido uma vivência tão prazerosa quanto essa.

— porra... - deixei a palavra escapulir da minha boca, baixinho.

no mesmo instante, Joey se encaixa precisamente em meu interior. gemer era inevitável para ambos.
ele então agarrou uma de suas mãos em meu quadril e a outra em meu pescoço, iniciando movimentos leves de vai e vem.

a velocidade aumentava de modo gradativo, fazendo com que meu corpo se contraísse automaticamente. a temperatura subia, o suor escorria pelas minhas costas e minhas pernas tremiam pedindo por mais.

o mais velho ligeiramente tira uma de suas mãos que estava em meu pescoço e põe em minha boca, com a intenção de abafar os gemidos. aquela ação me levou aos céus. ele sabia exatamente como me domar.

sinto meu clímax atingir fortemente, fazendo meus pelos se arrepiarem e meus olhos se revirarem de prazer. mesmo assim, ele continuou, até que ele também chegasse ao seu limite.

Joey então finaliza com um selinho e deita seu corpo sobre o meu, me fazendo sentir seus batimentos cardíacos ainda frenéticos.

foi uma mistura de sentimentos maravilhosos.

— eu também te amo Joey. - falei respondendo o we ele disse mais cedo.

— você é inexplicável. - disse ele, ainda rouco.

— Lisa, você viu o Jo- disse Chris entrando no quarto e se deparando com nossa situação. — CARALHO, pelo menos tranquem a porta! - disse Chris tampando os olhos.

— que porra você está fazendo aqui? - questionou Joey, impaciente, nos cobrindo com o lençol.

— eu só vim avisar que a gente vai ter uma entrevista hoje à noite, então é bom ir se preparar.

— caralho e você me avisa agora? - disse Joey, se sentando. — tinha que ser agora?

— eu soube agora também. - disse Chris, ainda de olhos tampados.

— acho bom vocês adiantarem. - falei para eles.

— estamos esperando lá embaixo, Lisa você vai junto, pode deixar de preguiça.

— mas porque? geralmente não vou em entrevistas.

— justamente por isso. - disse ele se retirando.

— que merda. - disse Joey. — e eu vou ir assim? - disse ele praticamente sussurrando.

— ninguém mandou ser um pervertido. - falei rindo e saindo de cima do mesmo.

— eu? jamais. - disse ele enquanto levantava pra se vestir e jogar a camisinha fora. não pude evitar de dar um tapinha naquela bundinha branquela.

só se vive uma vez!

após Joey se retirar para se aprontar, senti algo me alertar. eu não sabia exatamente o que era, mas não estava com um bom pressentimento. eu odiava como isso me fazia sentir, uma ansiedade enigmática e sem previsão de término.

espero que não seja nada.

Little Rockstar | [JOEY JORDISON]Onde histórias criam vida. Descubra agora