Coração Interestelar.

Capítulo 16.

🔞 União. 🔞

O beijo era quente, os deixava sem ar, ofegando na boca um do outro para que não se separassem. Suas mãos deslizavam pelo corpo em sua frente com afinco, buscando contato e mais calor, como se dependessem daquilo para continuar a respirar.

As mãos de Mew apertavam a carne de Gulf, arrancando arfares do Grasol. O deitou com delicadeza sobre a cantarela, ficando por cima.

Ambos não podiam negar que estavam um pouco nervosos, sentiam suas peles formigar e suas intimidades vibrarem, mas nada sobressaía o desejo que os deixava quentes e buscando cada vez mais. Mew usaria de todo o seu conhecimento para levar Gulf às nuvens, pois queria adorá-lo como a divindade que era para que nunca esquecesse daquela sensação. Era um pouco egoísta, mas queria marcá-lo daquela forma; sabia que os Waanjais eram inocentes naquele quesito, então faria à moda humana.

Os lábios de Mew desceram para o pescoço de Gulf, distribuindo beijos, chupões leves e mordidas enquanto suas mãos deslizavam por áreas sensíveis, subindo por sua cintura e descendo para seu quadril e coxa, subindo novamente. Gulf arfava a cada toque, nunca esperou que aquele tipo de união pudesse ser tão aprazível.

Não havia urgência ou pressa, apenas um fogo que aumentava gradativamente, incentivando seus corpos.

Mew olhou para Gulf em um pedido de permissão silencioso antes de puxar a alça de sua roupa para baixo, tendo acesso livre ao seu tórax. Os olhos de Gulf pesavam com luxúria, mas ele os forçava abertos para ver o que o outro fazia, curioso e fascinado.

A roupa era tecnicamente uma peça única, então Mew não demorou para se livrar da peça e ter acesso livre ao corpo esbelto de Gulf. A pele do Grasol era macia, mesmo que ele passasse a maior parte do tempo no sol e suado, tinha algumas pequenas marcas e sinais que completavam sua beleza.

Mew sentiu sua boca salivar.

Ele se posicionou entre as pernas de Gulf e se abaixou, distribuindo beijos e toques com um pouco mais de necessidade, adorando aquele corpo como se fosse um monumento sagrado. Seus lábios, sua língua e seus dentes tinham um efeito ardente sobre a pele sensível, fazendo Gulf se contorcer.

De repente, Mew sentiu o Grasol puxá-lo para cima, tomando seus lábios em um beijo novamente. Nunca se cansavam daquilo, era como se pudessem sentir tudo o que o outro sentia apenas através daquele contato.

Gulf puxou a barra da blusa branca de Mew, a jogando para o lado, tendo mais acesso àquela pele. Queria sentir Mew tanto quanto o outro também queria; desejava tocá-lo e vê-lo daquela mesma forma luxuriosa. Todo o seu interior e exterior pareciam implorar cada vez mais por Mew.

Ele estava sem roupas, sem Hazard e sem sua lança, estava completamente exposto, vulnerável, mas não se sentia desconfortável. Por mais que não houvesse nada ao seu alcance que pudesse usar como arma, de alguma forma, ele sabia que não estava em perigo, pois Mew estava bem na sua frente. Era como se tudo estivesse simplesmente bem; sua mente e corpo estavam relaxados, embora se visse um pouco ansioso com o que faziam, mas de uma forma boa.

— No que está pensando? — Mew perguntou, notando o olhar distante do Grasol.

— Em você — Gulf disse, com um sorriso.

— Ótimo — Ele sorria de forma devassa — Durante esta noite, quero que pense apenas nisso.

Ele ergueu o corpo, removendo seu cinto, sempre mantendo contato visual com o outro. Não podia negar que estava hipnotizado com a visão de Gulf deitado abaixo de si, sem roupas e completamente entregue aos seus toques. Nunca imaginou que teria a visão do paraíso em outro universo.