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Hoffmann

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Hoffmann

Um dia de distância do jogo de semifinal contra a Sérvia, não estou nervosa, mas é um jogo meio complicado, perdemos para Sérvia uma vez e não foi bom. Estou focada em dar o meu melhor neste jogo, quero levar meu time para final.

A Turquia foi eliminada pela Itália hoje, elas batalharam, mas não foi suficiente. Prestei meu apoio para Zehra e Hande, elas estavam visivelmente tristes e abaladas. Elas perderam nas semifinais em um jogo dentro do próprio país, na sua capital, sei como elas estão se sentindo.

Então se passarmos da semifinais, o que eu acredito muito que vá acontecer, a gente pega a Itália, uma das potências no vôlei mundial, o que é preocupante.

Eu e Baladin temos conversado todos os dias, mostrei meu lado mais sensível, que pensa muito na família, e isso tudo, estou fazendo e fiz ela mudar muitas das suas opiniões sobre minha pessoa. E talvez eu esteja conseguindo me aproximar mais ainda dela, considerando meu histórico, de gracinhas e provocações com ela. 

Hande até estendeu a estadia dela para até depois da final, eu acabei pegando um quarto para dias na cidade de Istambul. Porque eu preciso ir para o Eczacibasi ver o contrato, meu advogado e minha empresária estão vindo para Turquia para ver isso comigo. E Baladin ficou na cidade, para me mostrar ao redor de Ancara e depois ela me mostrar tudo em Istambul, eu achei fofo da parte dela.

No treino mais cedo, eu senti meu joelho, é uma lesão muito antiga, de quando era mais nova, o Zé achou melhor me botar em observação, fazer a fisioterapia e ficar de fora contra a Itália.

Isso me deixou muito desanimada e impotente, assim como a Rosa que tem uma lesão no pé que afeta o desempenho dela, não deixa ela treinar e seu rendimento acaba caindo.

Pensando nisso, acabamos nos juntando no quarto RoBebeta, e faltava só um pouco para Rosamaria chamar alguma turca, e fazer uma grande resenha sobre dor e sofrimento.

Me encontro deitada no pé da cama de Roberta, a perna, com o joelho ruim, esticada até a cama de Rosa, olhos fechados, mas atenta nas palhaçadas de Roberta e Rosamaria.

— Sério, esse clima depressivo saindo da Bibi está tão pesado, que eu consigo ver.  — Roberta fala e eu levanto meu pescoço, faço um bico.

— Cara, eu tinha que jogar amanhã, eu conseguiria parar a Egonu. — Falo completamente frustada, odeio lesões.

— Autoconfiança é tudo, meu bem. — Rosa diz ao se sentando ao lado do meus pés.

— Tenho que ter, né? Imagina se não, não seria eu. — Digo com um sorriso fraco.

— Eu sei como tá se sentindo, é péssimo. — Rosa está passando por uma fase difícil com seu pé, o nome me fugiu agora, mas alguma hora eu me lembro.

— Aí gente, esquece lesão, a Gabriela me chamou para assustar a Kisy, vamos levantem. — Bebeta bate palminhas e Rosa levanta na mesma hora.

Sou arrastada até o quarto de Carolana, onde Gabriela se gravava com uma gopro, eles estavam claramente animadas para isso e eu só fiquei sentadinha ao lado de Carol observando tudo.

Too late? | Hande BaladinOnde histórias criam vida. Descubra agora