Onde Gabriela é apaixonada por sua adversária, mas deixa isso guardado para si mesma.
ou
Onde Hande odeia a oposta do Brasil e a Liga das Nações muda isso.
{HandeBaladinxOC}
Universo R24
Iniciada em 28/08/2022
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Hoffmann
O sol já havia desaparecido, mas Hande não me largou, e nem se afastou, estava confortável, meu corpo estava querendo dar sinais de cansaço, mas me segurei para não bocejar, ou gemer de dor.
Estava tudo perfeito, o clima, o cenário, a gente, tudo em seu devido lugar. A lua estava começando a aparecer, o céu já estava escuro, e as estrelas brilhantes, e a vontade de beijar Hande não passava de jeito nenhum.
Nossas mãos estavam juntas e tinha um encaixe perfeito, eu amo isso, perdemos alguns bons minutos apenas de mãos dadas observando o céu.
— O que acha de voltarmos para o hotel e ficarmos no terraço? As estrelas estão lindas, deve estar perfeito de lá. — Quebro o silêncio em fim, mexendo na ponta dos cabelos de Hande.
Ela me olha com um bico, seguro seu maxilar com uma das mais e beijo seu nariz, e ela sorri na mesma hora.
— Tudo o que você quiser, querida. — Hande diz em tom baixo, nossas festas quase se encostam, e beijo a sua bochecha.
Tudo o que eu quiser? Então, senhorita Baladin, futura senhora Hoffmann, eu quero muito te beijar. Sim, meu cérebro está mais que de acordo com isso, meu corpo também, só estamos esperando este momento.
Me afasto devagar, fico de pé e estico minha mão para Hande segurar, esperando para ajudar ela a se levantar. Não é necessário força ou esforço, ela faz isso rápido e fácil, ficando a milímetros do meu rosto, eu sorrio e Hande solta uma risadinha baixa, mordo meu lábio e me afasto.
O parque é bem iluminado por postes, haviam casais, e pessoas com seus cachorros por ali ainda. Hande anda ao meu lado sacudindo seu casaco, tirando as gramas presas, o seu óculos de sol agora está pendurado em sua camisa.
Desvio o meu olhar de Hande, mas um sorriso aparece em meu rosto, caminhamos em silêncio até o carro, de frente ao restaurante, a caminhada não demorou mais de 10 minutos, eu aproveitei a companhia de Hande e o vento fresco.
— Hum, Gabriela? Você se importa de eu ir tomar um banho antes de irmos para o terraço? — Hande fala baixo e destrava o carro, olho para ela e abro a porta do mesmo.
— Não, Hande, não me importo, eu pensei no mesmo. — Sorrio para ela, que retribuí o sorrio antes de entrar no carro.
— Eu juro que posso sentir o cheiro do suor no meu corpo. — Baladin torce o nariz, reviro os olhos e me sento no banco do passageiro, botando o cinto de segurança e fechando a porta.
— Hande, querida, você não está fedendo a suor. — Digo e deixo um tapinha em seu joelho, ela me olha desacreditada, mas não prolonga esse assunto.
O dia foi tão perfeito, não quero que acabe nunca, a presença de Hande muda meu dia, muda até algumas coisas que faço, não pensei em momento nenhum no desconforto do joelho.