Onde Gabriela é apaixonada por sua adversária, mas deixa isso guardado para si mesma.
ou
Onde Hande odeia a oposta do Brasil e a Liga das Nações muda isso.
{HandeBaladinxOC}
Universo R24
Iniciada em 28/08/2022
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Hoffmann
Quando voltei para meu quarto mais cedo, Priscila não estava, nem suas malas, ela, Kisy e Gattaz tiveram que voltar mais cedo para o Brasil por conta de uma agenda com o Minas. Julia pediu alguns dias de folga para ir visitar sua mãe, já que seu pai e Laura haviam vindo ver ela jogar, foi muito fofo da parte deles.
Eu guardei tudo o que era meu em uma única mala e na bolsa, que custava levar para treinos e jogos, eu deixei roupas limpas e coisas importantes, para levar comigo no ônibus.
Tenho quase certeza que não demorei mais de uma hora para isso, o quarto estava limpo e vazio. Sinto um peso sobre os ombros, sentindo só agora a derrota na VNL, outra vez prata. Olimpíadas eu não estava, na Sula também não, VNL eu não pude ajudar, sei do meu potencial, sei que pararia a Egonu. Eu quero fazer a diferença no Mundial, e quem sabe nas Olimpíadas.
Arrasto minha mala de rodinha pelo longo corredor do hotel, havia deixado o meu quarto com pedido de limpeza e estava a caminho do quarto de Hande, realmente não quero deixar ela sozinha por hoje.
Vamos viajar para Istambul de ônibus, temos muitas horas juntas ainda, mas é meio que minha culpa a melhor amiga dela dar um tapa no seu rosto e a amizade delas parece está acabada, por puro ciúmes. Só quero prestar meu apoio e dar um ombro, caso ela queira chorar.
Ajeito a mochila nas costas, paro a mala de rodinhas, dou dois toques na porta, e espero que Hande abra a porta. Troco o peso nas pernas, respiro fundo, a porta se abre e posso ver o rosto da Turca vermelho, seus olhos meio inchados, tento dar meu melhor sorriso para animar Hande, mas ela devolve com um sorriso fraco.
— Oi. — Ela fala baixo e morde seu lábio inferior.
— Oi, baby. Quer ficar deitadinha? — Pergunto esticando minha mão, apoiando no seu rosto, com o dedão, eu faço carinho na maçã de seu rosto.
Hande fecha os olhos por alguns segundos, inclinando a cabeça na direção de minha mão, um suspiro escapa de seus lábios.
— Sim, por favor. — Um bico aparece em seus lábios, e ela da um passo para traz me dando espaço para entrar no quarto.
Deixo minhas malas ao lado da dela, e já retiro meus tênis, ficando apenas de meias. Hande havia se deitado na cama, parecia confortável, porém ela me olhava com um ar de tristeza. Sorrio de maneira sapeca, vejo ela negar com a cabeça, mas não é o suficiente para me parar. Dou uma corridinha até a cama e pulo sobre ela, fazendo um barulho de estalo.
— Gabriela! Você vai quebrar a cama! — Hande fala com seus olhos arregalados, tampo minha boca com a mão e começo a rir. — Isso não é engraçado! — Sua mão vem de encontro com a minha coxa, e arde, a mão da mulher é pesada.
— Não quebrou, fica tranquila. — Digo com confiança, mas com quase certeza que existe alguma parte quebrada.
Me deito de barriga para baixo, mas ainda olhando para o rosto de Hande, que fica a poucos centímetros de mim. E pela primeira vez, ela sorri, mostrando suas covinhas, o sorriso dela é lindo, não sei quantas vezes eu falei, ou pensei isso, mas é a mais pura verdade.