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Hoffmann

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Hoffmann

Pelo ditado, sorte no jogo, e azar no amor, eu sou a maior nessa categoria. Ganhamos do Japão, de maneira "fácil", e eu não pude, ou se quer consegui, falar com a Baladin, porque a Zehra não conseguiu me ajudar e eu não descobri qual era o quarto dela. Até parece que Hande não quer que eu chegue perto dela, muito menos quer interagir comigo.

A Turquia enfrenta a Itália na próxima semana para a semifinal, e pegamos a Sérvia, eu considero um jogo ganho, porém elas podem surpreender, estamos na Liga das Nações, todo mundo pode virar uma potência em jogos decisivos e importantes. Minha maior preocupação é pegar a Itália na final, Egonu é um monstro e é uma potência.

A final será em Ancara, que é a capital da Turquia, vai me dar a oportunidade de conhecer mais da cultura, língua, local e tudo mais, para uma talvez adaptação no futuro. Deve ser uma loucura jogar na Champions League, e quero um pouco desse emoção.

Pela final ser na próxima semana, e todos estarmos mega estressados, a comissão resolveu faz alguém para distrair um pouco nossa mente.

Iremos sair para um jantar em um dos restaurantes, que tem ao redor do nosso hotel, por pura coincidência, e nenhuma influencia minha, as turcas também estavam de jantar marcado no mesmo lugar, Zehra foi quem me disse sobre o jantar delas.

E isso me dá oportunidade de tentar falar com Hande longe da Akoz, sinto vontade de me explicar, porém não temos nada e não tem o porquê de fazer isso.

— E na cabeça da Bibi, só passa três coisas, vôlei, Hande Baladin e gatinhos. — Me viro indinada na direção da pessoa que fala isso e vejo Rosa, aperto meus olhos na direção dela.

— Por acaso você lê mentes, pinky? — Deixo uma palhaçada escorrer de meus lábios, arrancando algumas risadas.

— Apenas a sua mente, meu amor, é tão previsível. — Nego com a cabeça e ando na frente, em meio ao corredor de hotel.

Somos dez mulheres ao total naqueles espaço, apenas aguardando os elevadores, cinco iriam em um e cinco no outro, torcendo para eles venham vazios, pode ser meu azar afetando as pessoas ao meu redor e ambos os elevadores tinham as jogadoras turcas, e eu como sou a cobaia e a humilhada deste grupo, fui empurrada junto a Kudiess para o mais cheio, que tinha Zee, Baladin, e etc.

Meu rosto não podia estar mais vermelho, parecia que eu ia pegar fogo a qualquer momento, porque nunca havia visto tantas mulheres adultas falando baixarias inigualáveis na minha vida, e Deus lá sabe se alguém desse grupo turco entende algo em português.

Boa noite. — Falo baixo e me encolho, olho em direção a Zehra, que tem me olhado de forma estranha.

Elas me respondem em um coro, Kudiess está zero abalada, apenas de nariz reto, exibindo sua beleza.

Too late? | Hande BaladinOnde histórias criam vida. Descubra agora