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Hoffmann

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Hoffmann

O amanhecer da Turquia é diferente do que eu estou acostumada, em Belo Horizonte fica mais calor e aqui em Istambul, fica muito mais frio, ainda mais no inverno, estamos quase chegando na época do natal, que particularmente eu amo!

O corpo quente de Hande colado no meu, nossas peles se encontrando por de baixo das cobertas. Meu paraíso pessoal é aqui, nessa cama, nesse país, com ela, saca?

Desperto sozinhas, não há luz, sem calor, apenas o humano, o frio toma conta do quarto. Suspiro baixo, levo uma das mãos até meus olhos, tampando eles com os dedos e esfrego um pouco. Meu corpo relaxa, mas sente o peso da perna e do braço de Hande.

Meus olhos se abrem, me deixando no breu por alguns segundos, antes da minha vista se acostuma com toda a escuridão. Hande suspira em meio ao sono e se aconchega mais em mim, viro meu rosto na direção dela, sorrio feito uma idiota com essa simples visão.

Hande de olhos fechados, boca levemente aberta e totalmente relaxada sobre meu peito. Não consigo evitar e beijo sua testa com carinho, a mulher se mexe um pouco, mas não acorda.

— Acho que você não tem noção do quanto eu gosto de você, né? — Passo a mão pelos cabelos de Hande, falo comigo mesma bem baixo, não querendo atrapalhar o sono dela.

Hande aproxima o rosto do meu pescoço, e suspira mais uma vez, fazendo eu quase ter certeza de que ela agora está acordada.

— Bom dia, Hande. — Falo baixo, e agora deixando um beijo na lateral de sua cabeça, posso sentir o seu sorriso em meu pescoço, me arrepio quase inteira.

— Bom dia, Gabriela. — Cada dia que passa ela fica melhor no português, isso aquece meu coração e faz ele ficar acelerado, acho que ela pode sentir isso, por causa da nossa proximidade.

Dormiu bem? Desculpa se te acordei. — Falo baixo e me deito de lado, ficando com o rosto de frente para o dela.

Já te disse que você é um ótimo travesseiro? — Hande leva a mão até minha bochecha, fazendo carinho ali.

Sim, já. — Sorrio para ela, seus dedos correm do meu rosto para os meus cabelos lisos, encostando no meu coro cabeludo e começando um cafuné.

Gosto de dormir com você. — Hande beija a ponta do meu nariz, e me olha como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.

Ajeito o corpo de Hande na cama, fazendo ela deitar de costas no colchão, a mesma me olha com extrema confusão, sorrio para ela e me sento em seu quadril, e inclino meu tronco na sua direção.

Acho que agora você não escapa, depois de eu escovar o dentes, é claro. — Falo perto de seu rosto de maneira sexy, mas a parte de escovar os dentes tira uma risada da turca, e missão cumprida, tirar uma risada todos os dias.

Too late? | Hande BaladinOnde histórias criam vida. Descubra agora