Onde Gabriela é apaixonada por sua adversária, mas deixa isso guardado para si mesma.
ou
Onde Hande odeia a oposta do Brasil e a Liga das Nações muda isso.
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Universo R24
Iniciada em 28/08/2022
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Hoffmann
Ainda estou tentando assimilar tudo o que vem acontecendo, nossa derrota contra a Itália, a perda de um ouro importante, a minha possível vinda para uma temporada na Turquia, a tão esperada aproximação com Hande, a minha reaproximação com a Zehra, o caos que instaurei na vida delas, abalei a amizade delas com a Simge, e esse quase encontro com a Baladin, que estou prestes a ter.
Tudo o que deu errado está virando um karma positivo para mim, finalmente a minha vez de ser feliz, ao que parece, chegou.
Esbarramos com Saliha na saída do hotel, e a nossa proximidade não passou despercebida por Sahin, que ficou encarando meio de longe, com um sorriso estranho. Ela deve usar isso como fonte de piadas contra a Hande.
A mesma havia alugado um carro sport, exatamente para não termos nenhuma preocupação com o meio de transporte durante este dia maravilhoso, ela parece ter pensado em tudo.
Gabi me falou muito bem do Eczacibasi, mesmo jogando pelo Vakif, ela sabe muito bem a potência dos times que ela jogou durante a temporada passada, e gostei do incentivo para vir, ainda mais agora que a Liga vai se tornar mais competitiva, comigo indo para Eczacibasi e a Egonu indo para o Vakifbank, vai rolar uma rivalidade gostosa.
— Queria te parabenizar pela prata, sei que vocês queriam muito o ouro. — Hande fala levantando o óculos, botando sobre o topo da cabeça.
— Ohhh, obrigada, linda. — Acabo misturando português e inglês, e ela pareceu gostar disso.
— Fiquei orgulhosa de você, de vocês, é claro. — Hande se embola um pouco na sua fala, enquanto ela tira o carro do estacionamento do hotel.
— Acho fofo, Hande. Eu fiquei triste por vocês terem perdido para Sérvia, queria ir brigar com a Tijana por tirar o bronze de uma deusa, que nem você. — Não consegui segurar essa "cantada", acabo soltando uma risada baixa.
Hande fica com o rosto um pouco vermelho, o que acho particularmente muito fofo, mordo meu lábio e desvio o olhar um pouco.
— Vamos demorar para chegar no museu, o que acha de me dar algumas aulas de português? — Hande segura o volante com ambas mãos, no celular está o caminho até o Museu, e tocava alguma música bem baixa.
— Quero mudar nosso acordo. — Digo convicta, aos meus termos, não vai demorar para que Hande caia em meus encantos.
Ela me olha meio confusa, mas faz um sinal com a cabeça para que eu continue minha proposta.
— Então, eu te ensino o máximo que der de português e você me deixa te levar para um encontro. — Falo irredutível, não tem outras condições, é pegar ou largar, Baladin.
Por pura coincidência, o carro para em um sinal, e ela vira o rosto na minha direção, minhas bochechas esquentam. De repente, ela abre um sorriso, me fazendo suspirar de alívio.