Pov. Nataniel
Já se passaram 2 meses desde aquela minha conversa com o Henry, pois é bastante tempo, vou resumir para vocês o que aconteceu nesse tempo que passou, começando por mim, estou me dando super bem no trabalho, o salário é ótimo, mesmo o Henry não querendo, venho ajudando ele com as despesas da casa, na parte dos alimentos para ser mais exato.
Sobre o Matheus, felizmente nunca mais tive notícias dele, na verdade ninguém teve, 2 semanas depois de sair de casa, a Sophia, sim eu não chamo mais ela de mãe, ela veio até aqui, pois é, não sei como, mas ela descobriu onde era a casa do Henry, Camile e Isabelly me afirmaram que não foram elas e eu acredito nelas, enfim, ela veio dizer que o Matheus foi embora, ela queria que eu voltasse, mas eu não era louco de voltar.
A Camile e a Isabelly, continuam as mesmas, lembram que a Camile disse que ia ficar esfregando na minha cara quando eu me assumisse? Então ela passou quase 1 mês nisso, mas é o jeitinho dela de dizer que me ama, Isabelly com as aulas da universidade aperfeiçoou mais ainda sua habilidade na bateria, a sua voz então, nem se fala.
Henry é complicado, como sabem eu finalmente aceitei que estava apaixonado nele, mas também sabem da nossa conversa, resumindo a mesma, nenhum dos dois estavam prontos para um relacionamento, na verdade, eu falei que não estava, mas se ele tivesse me pedido em namoro teria aceitado na hora, enfim apenas eu sendo confuso em relação aos meus sentimentos, mas voltando ao Henry, ele está ficando uma menina, Fernanda o nome dela, eles estão ficando a um pouco mais de 1 mês, o que é estranho para alguém que disse que não estava pronto para um relacionamento sério, não é querendo julgar, mas enfim, agora estou terminando de me arrumar para ir ao trabalho desço as escadas e o Henry está lá assistindo.
Henry: Já de saída menino prodígio?
Nataniel: Estou sim homem morcego. -Sim, comecei a chama-lo de homem morcego-
Henry: Quando vai parar de me chamar assim?
Nataniel: Quando vai parar de me chamar de menino prodígio?
Henry: Nunca menino prodígio.
Nataniel: Tem sua resposta. -Ele me olha com uma cara de "Mais olha que filho da puta" - Tenho que ir, até mais tarde.
Henry: Até.
(...)
A lanchonete fecha às 00:00 e são exatamente 23:30, ou seja, apenas 30min para voltar para casa, estou limpando as algumas mesas, então escuto o sino da porta, chegou gente, quando olho vejo duas pessoas, o qual não queria ver.
Matheus: Achei que aqui trabalhassem pessoas, e não viados.
Nataniel: E eu achei que você tivesse feito um favor para a sociedade e morrido logo, mas vejo que seria bom demais para ser verdade, fala logo o que quer aqui.
Sophia: Viemos comer.
Nataniel: Sentem-se então e façam logo os pedidos.
Sophia: Não gostaria de sentar com a gente filho?
Nataniel: Estou em horário de trabalho, e não me chame assim, deixei de considerar a senhora como mãe desde o dia em que não impediu esse imbecil e deixou ele me espancar, peçam logo.
Eles fazem os pedidos e vou até o balcão, entrego os pedidos ao cozinheiro e ele vai fazer, prefiro nem olhar para trás então permaneço de costas para eles apoiado no balcão, mas talvez tivesse sido melhor eu ter ficado de frente mesmo, depois de uns minutos sinto algo me encostando, era o Matheus, ele ficou por trás de mim e começou a me encoxar.
Nataniel: Para com isso.
Matheus: Estava olhando você dali, e me pergunto, como nunca reparei em você desse jeito? Poderia ter me aproveitado tanto. -Fala se encostando mais, eu estava meio que preso não conseguia sair, provavelmente a Sophia tinha ido ao banheiro. -
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Entre o Céu e o Inferno
RomanceCom personalidades opostas, poderiam eles enfrentar tudo e todos por esse amor? E principalmente, lutar contra seus próprios sentimentos? Novos sentimentos e novas descobertas, novas brigas e intrigas, ciúmes e aceitações. O quão certo isso poderia...