Capítulo XIII

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Im Nora

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Im Nora


Os dedos compridos de Jungkook percorriam minhas costas nuas enquanto cantarolava uma música romântica, seus olhos brilhavam e podia ver o quanto ele estava feliz me fazendo sentir da mesma forma. Nunca estive tão realizada e completa em toda minha vida, estou feliz como jamais pensei em estar.

De repente todas as outras pessoas que me relacionei na vida não passavam de pessoas passageiras e temporárias, que nunca fizeram sentido em estar ali, que se algum dia derramei alguma lágrima por alguém como eles, foi desnecessário. Eles nunca seriam o que Jungkook é para mim, ele me mostrou o porquê nunca deu certo antes, porque já estava prometida a ele antes mesmo de nossos caminhos se cruzarem.

Sempre foi para ser ele.

— Gosto tanto quando canta para mim... — Sussurrei acariciando seus cabelos bagunçados o olhando com ternura.

— Cantarei para você até nosso último dia, então. — Sorriu me beijando, embalando meu corpo em um abraço mais uma vez, unindo nossa nudez.

O toque das nossas peles quentes e nua me causava arrepios, seus lábios se encaixavam tão bem em um beijo delicioso que me dava vontade de continuar ali até que nossos lábios doam de tanto se beijarem. Seus braços abraçaram minha cintura me puxando para mais perto, roçando sua intimidade novamente excitada em mim, me acendendo mais uma vez, deixando-me sedenta por ele.

— O que acha te tomarmos um banho? — Sussurrou contra meus lábios, mordendo meu inferior o puxando para fora.

— Uma ótima ideia. — Sorri contra seus lábios, me separando de seu corpo.

Jungkook se levantou me puxando pelas pernas, jogando-me em seu ombro, me arrancando gritos.

— Fale baixo, não quer que os vizinhos reclamem do barulho, não é? — Sua frase irônica me encheu de vergonha.

Meus vizinhos vão me matar amanhã, nunca fiz barulho na minha vida por aqui, nunca fui de trazer amigos ou fazer festas. Minha primeira reclamação vai ser por transar alto demais durante a madrugada. Não consegui me segurar e nem mesmo queria, fazer amor com ele foi melhor do que qualquer coisa que já experimentei na vida, melhor do que qualquer transa idiota e longa que tive com algum cara na vida. A forma como nossos corpos estavam conectados, a sensação de ser preenchida por ele e de senti-lo tão inebriado na situação quanto eu, me fez esquecer de onde estavam.

Queria que ele sentisse tudo o que eu sentia, que me amasse tanto quanto eu estava o amando e sentir todo prazer entorpecente que estava sentindo. Meu corpo gritava por ele, por mais dele, para que me desse tudo que tinha e o seu gritava desesperadamente pelo meu, como se a peça faltando finalmente estava no lugar. Demonstrar o quanto estava morrendo de prazer foi pouco, meus pelos chegavam a arrepiar todas as vezes que o ouvi gemer, nunca nem mesmo lubrifiquei de forma tão intensa.

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