Capítulo XIV

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— Nora, calma, preciso saber o que aconteceu! — Kyungsoo me segurou pelos dois braços com um semblante extremamente preocupado. — Nora, vai acabar passando mal assim, calma! — Me abraçou forte, me fazendo sentir segura.

Ele veio correndo até mim como sempre e eu sempre recorro a ele, e ele todas as vezes me acolhe de braços abertos e me ampara quando ninguém mais se preocupa comigo. Ele sim, sempre foi como um pai para mim, ele faz um papel descente como pai, diferente da minha mãe e daquele outro traste.

— Minha mãe, ela está aqui e... — Tentei me explicar entre os soluços, não tendo sucesso.

— A Min-Hee está aqui? Ela veio sozinha? — Sacudi a cabeça em negação e ele me apertou mais, deixando seu corpo tenso em sinal de raiva. — Eles estão lá em cima? — Afirmei com a cabeça.

Não consegui ir para outro lugar, apenas liguei para Kyungsoo desesperada e em menos de cinco minutos ele estava aqui. Largando tudo que estava fazendo para cuidar de mim, como sempre foi, o tempo que minha mãe me afastou dele foi doloroso, mas agora nada mais vai nos afastar.

Respirei fundo contanto tudo que aconteceu entre os soluços, seu semblante mudou de preocupado para raivoso. Já sabia o que viria a seguir, ele e meu pai possuíam um temperamento idêntico, o mesmo que eu adquiri, que fazem qualquer coisa pela pessoa que amam.

— Espere aqui está bem? Agora é minha vez de conversar com sua mãe e aquele maldito filho da puta e eles nunca mais vão chegar perto de você. — Beijou o topo da minha testa, acariciando meus cabelos. — Eu te amo Noh e não vou deixar ninguém te magoar nunca mais, prometi isso ao seu pai e agora, já passou da hora de cortar algumas ervas daninhas.

Kyung saiu correndo para o dentro do prédio me obrigando a ir atrás já prevendo o que aconteceria, queria impedi-lo, deixar tudo isso para lá e fazer de conta que nada aconteceu, mas não conseguia. Minha voz não saia e minhas cabeça não permitia, sabia que ele apenas estava querendo me defender, como um leão defendendo seu filhote.

A porta do meu apartamento foi aberta com força por ele, dando de cara com minha mãe e Sung-Ho sentados no sofá, minha mãe ainda chorando enquanto aquele maldito ainda tentava consolá-la. Ambos se assustaram em ver Byun Kyungsoo ali, ninguém esperava encontrá-lo e puder ver como minha mãe ficou ainda mais baqueada depois de vê-lo.

— Vamos embora, não vale a pena. — O puxei pela mão, porém ele me puxou de volta.

— Não Nora, dessa vez eu não vou embora. — Respirou fundo. — Passou da hora de eu e sua mãe termos uma conversa aqui.

— Ela não tem absolutamente nada para conversar com você Byun, então ouça a garota e vá embora. — Que erro cruel Sung-Ho cometeu o respondendo.

— Primeiramente, cale sua maldita boca seu substituto de merda, meu assunto é com a Min-Hee e não com você. Você está no apartamento da minha afilhada, não manda em absolutamente nada aqui, o indesejado da história sempre foi você, é você quem deveria ir embora daqui, pois nunca vai ser bem-vindo. — A voz áspera do meu padrinho não me surpreendeu, pois o próprio Sung-Ho mesmo sabe que ninguém nunca gostou dele.

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