Im Nora
— Por que está tremendo tanto? — Gargalhei enquanto ele roía as unhas, estávamos em frente a academia a mais ou menos cinco minutos e ele não conseguia sair do lugar.
Seus olhos estavam brilhando, porém, seu corpo permanecia rijo e tenso, seus músculos estavam travados, suas mãos tremiam tanto que temia que ele desmaiaria a qualquer momento. Seu coração estava acelerado sobre minha palma e só então entendi o quanto estar ali significava para ele, a magia que era estar ali era como eu me sentia quando acompanhei meu pai cada uma das vezes que ele esteve naquele lugar. Jungkook me abraçou forte sem dizer uma palavra sequer, esmagando meu corpo contra o seu, me derreti em seus braços, sendo contagiada por sua empolgação.
— Sonho como esse lugar desde que eu tinha oito anos de idade. — Sussurrou sincero. — Obrigado por tornar um dos meus maiores sonhos realidade, obrigado por me apoiar mesmo quando é loucura demais para suportar.
— Não me agradeça, seguraria sua mão e iria com você mesmo que fosse algo muito mais louco que isso. — Sorri, selando nossos lábios. — É o seu sonho, e mesmo se me dissesse que iria querer sair daqui sem um centavo no bolso para rodar o mundo, eu iria com você, não me importo, desde estejamos juntos, qualquer lugar é nossa casa. — Colei nossas testas. — Eu te amo, não se preocupe, nenhuma situação seria louca o bastante para superarmos juntos, estou nessa com você, não importa o que seja. — Ele me apertou com mais força sorrindo. — Acho melhor entrarmos antes que Kyungsoo me ligue preocupado sobre nosso paradeiro.
— Cacete, como eu te amo. — Apertou minha cintura. — Cada segundo que passa, me deixa ainda mais apaixonado por você, se é que é possível. — Sorriu roçando sua testa sobre a minha, causando-me risos. — Vamos logo antes que acabe perdendo a coragem.
— Não se preocupe, não vou deixar isso acontecer. — Uma voz conhecida nos assustou.
Quase dei um pulo ao ver Kyungsoo parado em frente a academia com um sorriso ladino, me fazendo gargalhar pelo susto que Jungkook tomou ao vê-lo, fazendo quase que uma reverência instantânea. Me soltei do moreno me deixando ser envolvida pelos braços do meu padrinho ou melhor, meu pai, que me envolveu com força realmente feliz em me ver.
— Senti sua falta. — Beijou meu rosto com carinho, acariciando meus cabelos com todo cuidado do mundo. — Está realmente bem? Está se alimentando direito? Suas olheiras estão melhor do que na semana passada. — Apertou minha bochecha a fazendo corar instantemente pela minha ótima vascularização facial.
— Estou ótima pai, não se preocupe comigo. — Beijei seu rosto, suas bochechas automaticamente coraram violentamente.
O sorriso que ele deu foi um dos mais verdadeiros que tive o prazer de vê-lo dar, e mais uma vez, ele me esmagou com força em um abraço, tirando-me do chão. Seu coração estava disparado no peito, ele me apertou tanto que fiquei sem ar.
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Uppercut
Fiksi PenggemarNo boxe, o lutador tem dez segundos para se levantar depois de ser derrubado por um golpe. Dez segundos onde você vê tudo em câmera lenta e sente cada parte do seu corpo doer. Dez segundos que duram uma eternidade e, mesmo sendo apenas segundos, pod...