Capítulo onze.

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Olá Anjinhos.

Boa leitura...


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— Não se esqueça dos marshmallows. — Mingyu lembra pela quadragésima vez. 

Jongin abre a enorme mochila de lona, mostrando a Mingyu os dois grandes sacos de marshmallows.

— Posso levar a mochila?

Jongin fecha a mochila, e a coloca no ombro. — É melhor você me deixar levar dessa vez. Nós não queremos quebrar os marshmallows. — Jongin brinca com seu filho animado.

— Não se pode quebrar marshmallows. — ele diz, correndo ao redor do sofá para abrir a porta para o pai.

— Uau! Diga a todos boa noite. Você não os verá até amanhã à tarde.

Jongin assiste indulgentemente enquanto Mingyu corre para dar um abraço e um beijo em Xiumin antes de ir para Chen, que está sentado em uma cadeira na sala de estar, segurando Aeri.

— Tchau, tio Chen. — Mingyu dá a Chen um grande sorriso antes de se abaixar para dar um beijo e um abraço em Aeri.

— Divirta-se jovem. Não se perca.

— Eu não vou. Estou crescido agora. — Mingyu se gaba, estufando o peito antes que sua excitação leve a melhor sobre ele novamente. — Podemos ir agora, pai?

— Vamos pegar a estrada, Jack. — Jongin abre a porta quando Mingyu sai correndo.

— Meu nome não é Jack, e não vamos dirigir. — Mingyu dispara quando Jongin fecha a porta atrás deles.

— Não seja técnico.

— O que isso significa?

— Que eu estava apenas brincando com você.

— Oh.

Jongin pega as duas lanternas que deixou na varanda antes de seguir Mingyu, que está correndo na frente dele. Mantendo-o à sua vista, ele nem tenta dizer ao filho para ir mais devagar, deixa-o soltar um pouco da sua energia. 

Mingyu corre até o local onde eles dormirão naquela noite. É densamente arborizado, mas tem uma área plana que eles podem montar uma barraca e fazer uma fogueira sem ter que se preocupar em atingir os galhos com o fogo.

— Podemos ir buscar o Kyungsoo?

— Vamos arrumar a barraca e preparar a fogueira, só depois nós vamos.

Jongin larga a sacola de lona no chão e depois abre o zíper. Colocando vários itens de lado, ele pega a barraca e deixa Mingyu ajudá-lo a montá-la. Se fosse apenas ele e Mingyu, ele não teria se incomodado com uma barraca, mas ele acha que Kyungsoo estará mais confortável com isso depois de sua terrível experiência. 

Ele não ficou surpreso por Kyungsoo concordar em ir acampar com ele e Mingyu. Kyungsoo sempre foi um guerreiro. Ele enfrentou a feroz oposição de seus irmãos quando abriu a creche. Mesmo quando criança, Kyungsoo tinha a coragem de experimentar algumas coisas que ele era cauteloso. Kyungsoo até mesmo enfrentou fazer papel de bobo e suportou a raiva dos seus irmãos quando fez uma oferta por ele no leilão. O garotinho que se transformou em um homem que ele admira sobreviveu a esse pesadelo. 

Ele não cometeu apenas alguns erros com Kyungsoo. Ele cometeu um gigantesco erro. Foi mais fácil ceder às exigências do seu pai para ficar longe de qualquer pessoa com o sobrenome Do do que se opor a ele. Jongin não queria que Kyungsoo crescesse e o odiasse por causa disso, mas ele falhou. Kyungsoo o odiava apesar de amá-lo, e ele não podia culpá-lo. 

Reivindicando o InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora