Capítulo vinte.

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Olá Anjinhos.

Eu sofri, QUASE chorei corrigindo o capítulo, então nada mais justo que vocês sofram comigo 😁

Boa leitura...


                                ***♡***


Kyungsoo se joga ao lado de Jongin, segurando-o. Enquanto o sacode, ele pensa que pode estar tendo um pesadelo e que o homem que ama não está deitado no meio de um estacionamento. Não pode ser real. Ele prefere reviver o terror de acordar quebrado e exposto do que se deparar com a realidade de perder Jongin.

— Seungwoo! Ligue para a emergência. Hanse, chame Wonho! Jongin... — Kyungsoo começa a chorar, aterrorizado. Ele levanta a mão para checar seu pulso, rezando para que esteja errado sobre Jongin ter ido embora.

Ainda procura o pulso, quando Wonho surge do outro lado de Jongin.

— Ele não tem pulso. — Wonho começa a fazer compressões cardíacas. — Seungwoo, corra para a delegacia e me traga o desfibrilador. Depressa! Kyungsoo, incline sua cabeça para trás.

Kyungsoo segue as instruções, forçando-se a entrar no controle. Jongin precisa dele. Jongin esteve lá para ele, e ele estará condenado se decepcioná-lo agora.

Parece que Seungwoo se foi por uma eternidade antes de voltar com um policial estadual que Kyungsoo não conhece.

— Mova-se. — ele grita para Kyungsoo.

Seungwoo o afasta antes que ele possa reagir.

Desamparado, Kyungsoo observa Wonho e o policial trabalharem em Jongin.

Ele tem que morder seu punho para não gritar quando Wonho usa o desfibrilador. A ambulância chega ao mesmo tempo em que Wonho grita que ele tem batimento cardíaco.

Quando os paramédicos o estabilizam, Wonho ordena: — Seungwoo, leve Kyungsoo ao hospital. Se for agora, pode nos encontrar lá. — Wonho se abaixa, pega as chaves do carro de Jongin e as entrega a Hanse. — Vá para a escola e pegue Mingyu. Traga-o para a creche. Vou pegar Xiumin e levá-lo ao hospital. Vou telefonar para o Chen e o Kris do meu carro. Vão!

Kyungsoo e Seungwoo já estão correndo para a caminhonete. Ele não quer deixar Jongin, mas sabe que não o deixarão entrar na ambulância na condição em que ele está.

Kyungsoo ora todo o caminho para o hospital.

Seungwoo acende as luzes de emergência e passa pelos semáforos. Kyungsoo está descendo da caminhonete quando vê a ambulância entrar na entrada de emergência.

Quando tiram Jongin da ambulância, Kyungsoo sabe que vai perdê-lo. Ele soube lá no fundo, quando o viu agarrar a cabeça.

Com dolorida clareza, ele agora entende as expressões melancólicas em seu rosto que testemunhou na noite passada. A maneira como ele segurou seu corpo, tocou carinhosamente sua barriga, como se o imaginasse grávido. Inocentemente, ele acreditou que Jongin pensava em construir um futuro com ele, quando na verdade, Jongin imaginava o que ele iria perder. É por isso que ele não quis se casar, por que ele parou de construir a casa para ele e Mingyu. Jongin deveria saber que estava doente, e não apenas isso, mas que estava morrendo e não queria que ninguém soubesse. 

Impotente, ele é capaz de tocá-lo por um momento enquanto o empurram para a entrada privada, onde funcionários já correm para recebê-lo, empurrando a maca para dentro o mais rápido possível.

Kyungsoo deixa seu irmão levá-lo para dentro do hospital. Quando Seungwoo o vira para as cadeiras, ele se solta e caminha até a porta de entrada e saída do pessoal do hospital. A primeira pessoa que sair, ele implorará para ver Jongin. Ele permanece na mesma posição quando Seungwoo e Wonho entram pela porta.

Reivindicando o InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora