Capítulo dezoito.

53 7 2
                                    

Olá Anjinhos.

Boa leitura...     

                                 ***♡***


— Está desabando lá fora! — Kyungsoo grita, tentando salvar o guarda-chuva de uma forte rajada de vento que atinge sua mão.

Ele ri descontroladamente, enquanto Jongin, persegue o guarda-chuva. Ele corre atrás dele, pegando sua mão. — Esqueça isso. Vamos.

De mãos dadas, correm para a casa de Jongin, os dois saltando para a varanda.

Kyungsoo passa a mão no cabelo, tirando o excesso de água. — Esta é a pior tempestade que vi desde a última primavera.

— Pelo menos não está frio o suficiente para nevar.

— Parece muito frio para mim. — Kyungsoo estremece, sentindo as gotas de chuva geladas deslizando pelas costas. Ansiosamente, ele olha para as roupas que jogou na lama quando tentou ajudá-lo a pegar o guarda-chuva.

Jongin vê o que ele está olhando. 

— Eu vou buscá-las.

Kyungsoo não solta a mão quando ele tenta puxá-lo. — É uma tempestade muito forte, vou pegá-las pela manhã.

Um trovão quase o faz pular em seus braços.

— Seu grande bebê, é apenas um trovão.

— Minha mãe foi atingida por um raio.

— Sua mãe não foi atingida por um raio. — zomba Jongin quando vão para a porta.

— Foi, ela me disse. — Ele corre para dentro assim que Jongin abre a porta. — Ela disse que a única razão pela qual não morreu foi porque estava num tapete.

— Isso não aconteceu.

Kyungsoo olha fixamente enquanto Jongin vai até o armário do corredor para tirar algumas toalhas. Voltando, ele lhe entrega uma.

— Estou dizendo a você que aconteceu.

— Não. — Jongin argumenta enquanto seca o cabelo.

— Como sabe? Você estava lá?

— Eu não tenho que estar. Isso não aconteceu.

— Como sabe? — Tirando  o cabelo dos olhos, ele cruza os braços sobre o peito teimosamente.

— Porque ela não morreu. Você quer que eu acredite que sua mãe não morreu ao ser atingida por um raio? — Colocando a toalha úmida sobre uma cadeira no balcão da cozinha, ele se apoia na cadeira para tirar as botas.

— Você nunca acredita nas histórias que te conto.

Jongin ergue os olhos para o céu. — Eu quero saber o porquê?

— Um dia, quando os homenzinhos verdes aparecerem à sua porta, o que vai fazer?

— Atirar neles.

— É melhor não atirar em meus homens verdes.

Jongin o olha como se ele tivesse um parafuso a menos. — Sabe, quando entro nessas discussões com você, só quero me jogar de um penhasco.

— Por quê?

Kyungsoo prende a respiração quando os cílios de Jongin baixam e seu rosto fica sensual. Ele dá um passo para trás, sua bunda batendo no encosto do sofá.

— Porque você me faz querer acreditar. Não existem homenzinhos verdes, a não ser na sua imaginação.

— Nunca se sabe.

Reivindicando o InimigoOnde histórias criam vida. Descubra agora