Capítulo 37

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Hugo

Hadria me explicou o motivo de ter expulso John. Ele sempre foi um psicopata, matando qualquer um que discordava dele. Na época Hadria ficou com dó pois ele tinha sido rejeitado pela sua companheira e disse para ele apenas sumir. Na minha opinião isso só fez dele um perigo maior para a sociedade.

O primeiro palpite de Hadria seria o galpão inativo que ele não usava mais. Depois que Jonh foi expulso ele viveu por um tempo lá... então era provável que ele estivesse nesse lugar. E Hadria estava completamente certo... porém havíamos chegado um pouco tarde. Eu entrei em completo desespero quando vi a cena.

Hadria passou em uma velocidade desconhecida para mim, jogando John em um pilar e eu vou ao encontro de Naya. Meu coração dói ao ve-la, era como se tivesse uma faca abrindo um buraco no meu peito. Seu rosto tinha uma marca de tapa e sua costa com a marca de garras de John... assim que ela tosse sangue meu corpo ferve de raiva e eu queria apenas arrancar a dor que ela sentia. Ela estava tão fraca que acaba desmaiando. Aconchego ela de um jeito que a ferida de sua costa não tenha contato com nada.

ㅡ Eu te dei uma chance de recomeçar e a primeira coisa que faz é me apunhalar. ㅡ Hadrian rosna encarando John. ㅡ Você fez questão de me envergonhar John, fazendo tudo isso com meu brasão em sua pele. Eu fui comdensendente com você pois te considerava alguém especial... mais acho que minha bondade só serviu de uma lição. ㅡ John apenas se encolhia diante de Hadria. O mesmo pega o seu braço e olha a tatuagem de caveira. ㅡ A minha vontade é de esfolar seu corpo... porém acho que Hugo tem mais direito que eu. ㅡ a garra do indicador do seu dedo cresce e ele arranca facilmente a pele com tatuagem do pulso de John que grita de dor. ㅡ Você não é digno de morrer com ela no corpo.

Hadria sai de perto dele e então me aproximo deixando toda fúria tomar meu corpo. Sons de meus ossos se contorcendo é ecoado no galpão e o terror nos olhos de John se instala.

ㅡ Nunca... achei que poderia me tornar algo pior que era. ㅡ digo com minha voz mais alterada que o normal. As veias pretas tomavam conta de minha pele sem deixar nenhum resquício de minha cor natural. ㅡ Porém você me fez ver que posso ser alguém muito mais desprezível. A dor que fez minha companheira sentir não tem explicação que possa dar para o monstro que quer fazer você sentir o dobro.

Realmente ver Naya daquela forma desencadeou algo dentro de mim que eu jamais havia me transformado. Meu rosto começa a tomar uma forma semelhante ao do corvo, como se fosse uma máscara criada da minha própria pele. Meu corpo todo fica preto e sinto meus músculos se tornarem como se fosse uma armadura... eu poderia facilmente mata-lo... porém a raiva que sentia não me permitia mata-lo de uma forma rápida... não, eu queria machuca-lo tanto que pediria para ser morto. Por fim me sinto livre e com uma sede insaciável de ver a dor nos olhos de John. Eu estava em minha forma completa de cavaleiro da morte, como uma criatura totalmente desconhecida.

ㅡ Não... não... ㅡ John treme ao olhar nos meus olhos fundos como de uma caveira.

A sua recepção para a morte começa agora. ㅡ digo ja sem controle e avanço em sua direção.

Chuto seu corpo o virando e enfio lentamente as minhas garras em sua costa, arrancando cada ligação nervosa e poupando se afundar mais para não pegar em seu coração. Gritos de pura dor é ecoado e aquilo é como música para meus ouvidos. O viro bato em sua cara com força dilacerando seu rosto com minhas garras. Sangue inundava o chão deixando o ambiente mais agradável aos meus olhos.

Te induzo a sofrer pela interinidade. ㅡ digo usando meu poder se manipulação e ele se contorce, seus olhos tinha a pupila totalmente dilatada com o efeito do medo. Enfio minhas garras em seu peito de vagar fazendo ele gritar e pedir para acabar com aquilo logo. ㅡ Eu te avisei... que te casaria até no inferno se tentasse algo contra Naya. Porém estou te enviando para agora... espero que seja bem recepcionado. ㅡ assim que minhas garras alcança seu coração eu o aperto e sinto ele explodir em minha mão como se fosse uma bolha de água.

Seu rosto é inundado de sangue que sai pelos olhos, boca e nariz. Ao ver que ele estava morto eu rosno e uma ira me atinge novamente me fazendo rasgar seu corpo incontrolavelmente. Era como se aquilo não fosse o bastante. A fera dentro de mim não estava satisfeita, ela queria mais... mais sofrimento, mais dor, mais gritos... então um rosnado me chama atenção e eu olho para os olhos vermelhos de Hadria.

ㅡ Você já o matou. ㅡ ele diz me deixando com mais raiva então ele intensifica seus olhos fazendo a clera se tornar negra e a íris tomar um vermelho intenso. A fera em mim se acalma e aos poucos vou voltando ao normal. Hadria era um alfa nato e ele podia parar o descontrole de outro ser apenas com seu olhar. ㅡ Ela não está bem Hugo.

Ele diz olhando para Naya e me apresso para ficar ao seu lado. Seus batimentos estava cada vez mais fracos então eu me desespero olho para Hadria apavorado.

ㅡ Eu não posso... perde-lá. ㅡ digo em um fio de voz.

ㅡ Tem apenas uma solução Hugo. Ela está muito fraca e corre o risco de nem sobre...ㅡ nesse momento ele é atacado repentinamente, sendo arremessado para a parede que racha ao receber o impacto de seu corpo.

Tanto eu quando ele se assustou pois não tínhamos sentido ninguém ali e realmente não tinha. Foi como se ele fosse atacado por um fantasma. Então ele é atacado novamente e seu rosto fica com quatro arranhados que é cicatrizado imediatamente. Não eram garras, pois o estrago seria maior... era como se fosse apenas unhas super afiadas. Ele da dois passos a frente então como se estivesse vendo algo ele pega algo no ar então eu vejo um corpo de mulher tomar forma. O cabelo branco me fez entender do porquê não ter visto seus ataques... era uma Alucard. Uma vampira de sangue real, eles são tão rápidos que ninguém vê da onde saiu o ataque. Hadria segurava firme no braço da mulher e vejo seu olhar distante na mesma por alguns segundos.

ㅡ Tem homens lá fora. ㅡ ele diz me olhando. ㅡ Eles vão te levar para um lugar seguro. Assim que resolver esse assunto eu encontro com vocês. ㅡ ele diz apertando o braço da mulher de cabelos brancos.


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