Com amor, para sempre vai contar a história de dois casais secundários que conquistaram nossos corações durante os quatro livros da série.
A primeira parte narra o romance entre Jaaziel e Shawn durante quinze capítulos especiais, garantindo muitas r...
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Nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse seus sonhos. 10 coisas que odeio em você.
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Me sento no sofá de casa depois de terminar de lavar a louça.
Pego o roteiro que está em cima do centro e começo a reler, tentando gravar cada uma daquelas falas longas. Eu amo meu trabalho, mas não posso deixar de pensar nos dias de férias.
Meu celular começa a alertar várias mensagens chegando e penso se devo ou não visualizar. Pode ser apenas os meus amigos brigando por alguma besteira ou descobrindo uma fofoca.
Por fim, deixo os papéis de lado e abro o grupo.
A primeira mensagem que vejo me faz pular do sofá imediatamente de susto. Começo a mandar tantas perguntas que perco a noção. Meu coração fica apertado de tanto desespero.
Shawn está bem? Quem está com ela no hospital? O que aconteceu?
Ainda com o celular na mão, vou para meu quarto e entro no closet. Pego a primeira blusa decente que aparece e visto desajeitado.
Kali e Zoe estão com ela. Parece que foi uma crise de ansiedade.
Estão no Hospital L.A.
- Merda, que grande merda. - Resmungo, procurando meu tênis.
Quando termino de colocar, pego as chaves do meu carro e guardo o celular no bolso da calça.
Vou direto para garagem entrando na BMW e piso no acelerador, rumo ao hospital mais movimentado da cidade.
Não me importo que acabe sendo reconhecido. Só preciso saber se ela está bem.
Vou por um atalho e consigo fugir do engarrafamento a essa hora. Sete da noite em Los Angeles é como encarar um exército pronto para te atacar.
Em dez minutos estou entrando na recepção. A moça me reconhece imediatamente e fica vermelha, com a boca aberta de tanta surpresa.
- Vim visitar uma pessoa. O nome dela é Shawn Walker. - Não tenho tempo para acenar ou dar um autógrafo.
A moça aponta para o longo corredor, com a mão tremendo de nervosismo.
- Segundo andar, quarto doze. - Me responde rápido. Não acho que seja necessário carteira de identidade em uma situação como essa.
Meu rosto está estampado na maioria dos telões da cidade e em cartazes do cinema.
Vou correndo até o segundo andar pelas escadas, temendo ficar cercado no elevador. Olhando os números nas portas, fico contando até chegar no número doze.
Solto um suspiro de alívio quando vejo Kali e Zoe sentadas nas cadeiras de espera ao lado da porta.
Paro na frente delas, recuperando todo o fôlego que perdi nessa corrida.
