Capítulo 3

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ANASTASIA

Acordo com uma sensação ruim em meu peito, olho pro meu criado mudo pegando meu celular vejo que são 3 da madrugada.

Olho pro meu lado vendo minha amiga dormindo tranquilamente me deixando com inveja, me levanto sem fazer barulho para não acordá-la e caminho pro banheiro.

Lavo meu rosto e aproveito para tirar um pouco de leite dos meus seios, termino tudo e fecho a porta devagar, caminho até a cozinha e sinto aquela sensação ruim aumentar em meu peito.

Mas quando eu estou quase perto da cozinha vejo um corpo estirado no chão, me assusto e corro pro interruptor para ligar a luz da sala e quando vejo quem está ali meu coração quebra.

MÃE. _ Grito correndo desesperada na sua direção e começo a balançar ela mas a mesma não responde e está muito pálida com o pulso fraco.

PAI, KATE, PELO AMOR DE DEUS ACORDE. MÃE POR FAVOR NÃO ME ABANDONA. _ Grito chorando.

Princesa o que acontec...CARLA. _ Ele corre na minha direção também desesperado se ajoelhando do meu lado. Ana liga pra ambulância rápido.

Pego meu celular que estava comigo e tendo ligar pra ambulância já que minhas mãos não param de tremer, mas consigo e explico tudo e falo o nosso endereço.

Eles disseram que daqui uns cinco minutos estão aqui. _ Digo baixo pro meu pai pegando a mão gelada de minha mãe e faço uma oração baixinho.

Eu deveria ter lavado ela no médico hj na hora que saímos do castelo. _ Fala papai e funga. Como eu fui idiota deveria ter prestado atenção nos sinais. _ Fala colocando a cabeça da minha mãe em seu colo, o braço de lado.

Não e culpa sua papai, ela vai ficar bem, dona Carla e dura na queda já venceu um câncer e se ele voltou ela vencerá novamente! _ Digo convicta.

Mamãe teve câncer colorretal, e câncer no intestino grosso que por milagre eles descobriram cedo então só com os remédios ela conseguiu o eliminar do intestino aí depois de um ano ela engravidou de mim.

Mas agora estou com medo do que vem por aí, por que querendo ou não tem a possibilidade do câncer voltar e isso e o que mais nos preocupa de vê-la sofrer.

Os paramédicos chegam e a coloca na maca enquanto eles fazem os procedimentos, papai diz que vai junto na ambulância e que era pra mim ir pro hospital com Kate.

Fui no meu quarto acordar a Kate que querendo ou não dorme que nem pedra, por isso que perde horário pra ir na faculdade.

Conto rapidamente o que aconteceu e Kate fica desesperada também e faz sua higiene rápido falando pra ir pegar a chave do carro que deixou em cima da mesinha de centro da sala.

Depois de fecharmos a casa vamos pro carro, ela nem liga ele direito e já corre na rua, sei que ela está nervosa mas não precisa matar nos duas.

Chegamos no hospital em poucos minutos, entro e vejo meu pai sentado com as mãos na cabeça e seus cotovelos apoiados nas pernas, sento na cadeira a seu lado e o abraço pelos ombros chorando juntos pelo o que pode acontecer.

Um rei pra chamar de meu. (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora