eu te amo

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Estávamos abraçadas nos recuperando do último beijo.
Eu acho que eu nunca me senti tão feliz na minha vida. Eu queria roubar Toni pra mim, guardar ela numa caixinha e cuidar dela pro resto da vida.

- Toni eu não quero que essa noite termine nunca mais. - falei cheirando seus cabelos e dando um beijo na sua testa.

Já eram quatro da manhã e eu sentia meu tempo se acabando.

Eu não sabia o que iria acontecer daqui pra frente. Ela tem namorado, eu não sei o que ela ia querer fazer. Mesmo hoje sendo a noite mais louca da minha vida eu não podia esquecer que era a Toni... Agora ela tá aqui comigo, daqui a pouco me arremessa longe e não fala comigo nunca mais. Eu nunca sei o que ela vai fazer, ou como vai agir.

O fato de Toni não responder nada, me fazia pensar que nós não teríamos um amanhã.

- Toni...- chamei num tom rouco.

Ela me olhou roçando nossos narizes preguiçosamente.

- Tu me atingiu...

- Heim? – ela me olhou confusa.

- Aquilo tudo que tu falou sobre eu ser inatingível, eu só queria dizer que tu me atingiu.

- Cheryl, tu precisa parar de ficar me cantando! - falou rindo me dando um selinho.

- Ah é? E por que? Posso saber? - falei rindo, mas era a chance de saber em que pé estávamos.

- Porque eu não quero virar aquelas menininhas que vivem correndo atrás de ti!

- Tu não precisa ter medo. Eu já sou tua, é só tu querer. - sussurrei no ouvido dela chupando o lóbulo da orelha. Eu precisava atacar firme agora.

- Cheryl eu não sei...

Meu coração sentiu um aperto.

- Eu sei...Tem o James, né? - falei.

Puxei ela pro meu beijo de novo com toda urgência que eu sentia de tê-la, essa noite me provou que eu sou louca por ela. Eu nunca senti nada assim antes, nenhum beijo foi assim como hoje, ninguém fazia o que ela me fazia sentir, eu quero ela pra mim! Só pra mim!

Meu beijo estava mostrando tudo o que eu sentia por ela. Eu podia devorar Toni nesse momento e não ia ser suficiente pra suprir a vontade que eu tinha dela, eu podia levar ela pra cama agora e comer ela a noite toda e ainda não seria o suficiente pra suprir a vontade que eu tinha dela. Eu queria colar nossos corpos e não separar mais. Eu queria ela tanto que parece que nada que a gente fizesse juntas iria me ajudar a passar o que eu sentia dentro do meu peito que estava gritando por ela. Que merda Toni, eu te amo! Eu te amo....eu te amo tanto... finalmente admiti.

Separei nossos lábios, mas mantive nossas testas grudadas, eu apertava ela o mais forte que podia contra o meu corpo. Eu estava ofegante de tesão e medo, mas não olhava para os olhos dela, eu não conseguia olhar pra ela sabendo o que eu ia dizer agora:

- Toni eu te amo! - falei quase chorando porque eu estava arrancando meu coração e dando pra ela.

- Eu sei. - ela disse séria.

Eu senti um frio ao ouvir essa resposta, ela não sente o mesmo . Eu sou uma idiota, eu não devia ter dito isso. No meio do meu desespero eu ri fraco da resposta dela e uma lágrima caiu do meu olho. A lágrima da dor que esse amor me causava.

- Não era essa a resposta que eu esperava ouvir. - afrouxei o abraço e olhei pra baixo rendida.

Ela me puxou de novo pra ela e me disse num quase choro desesperado:

- Não... Tu não entende Cheryl... – ela falou triste

- Me diz então o que é? Eu não aguento mais sofrer tentando decifrar o que tu faz, o que tu quer... Tu precisa se comunicar Toni, eu levei quase dois anos pra saber porque tu saiu do time, era tão difícil assim me contar? - explodi.

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