Cultivando O Amor

Retrato

Olá!

Esse demorou né.

Eu pisquei e o tempo passou... Estive em semanas de provas então fiquei atarefado, e acabei me empolgando na leitura de Hibisco roxo e deixei tudo a Deus dará (inclusive já leram? é incrível 🥺), enfim, está ai o capítulo fresquinho.

(Não esta betado, queria postar o mais rápido possível, e terminei agora de madrugada morrendo de sono, perdão qualquer erro, prometo ajeitar amanhã!😭)

Boa leitura!

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Tocando a campainha agitado, logo o portão lhe foi aberto. E Dazai estava uma completa bagunça, seus cabelos desgrenhados, o cheiro quase insuportável de maconha que vinha de seu apartamento, junto a suas bandagens que também estavam quase enroscando em seus braços. Fyodor podia ouvir conversas altas dentro do apartamento também, mas nada lhe veio à mente além de pular nos braços de Dazai o dando um abraço caloroso e quase desesperado que fez Osamu se assustar.

— O-o que? O que aconteceu? — As mãos de Dazai estavam perdidas, não sabiam se deveriam ir a Fyodor ou manterem-se quietas. Mas no fim decidiu levar suas mãos às costas do russo.

— Ei, Dazai, por que está demorand- — Chuuya parou a alguns passos atrás, pode ver logo os olhos de Fyodor mirarem-no, a dor transpareceu nos olhos de Dostoevsky mesmo que em seu interior ele sentisse o vazio. Chuuya suspirou profundamente e se aproximou, com cautela ele tocou nos fios de cabelo do russo — Aconteceu algo? — Sua pergunta não era especificamente para um dos dois, apenas buscava uma resposta.

— E-eu s-só-

Fyodor soltou um soluço alto após o sussurro.

— Shh, está tudo bem — Dazai tranquilizou. Aos poucos os dois foram se afastando, e Chuuya deu também alguns passos para trás.

— Vêm, entra — Nakahara puxou Dazai para trás para dar passagem a Dostoevsky. O mesmo entrou e não foi passado despercebido o olhar perdido e angustiante que ele tinha, tanto por Chuuya, quanto por Dazai — A gente estava… — Riu levemente — Você sabe, dá para sentir o cheiro. Oda e Ango também estão aqui, eles vão gostar de te conhecer — Chuuya se apressou em falar.

Fyodor acenou positivamente com a cabeça e seguiu Dazai e Chuuya até a sala.

— Oh, olá — Ango se apresentou, levantando-se juntamente a Oda.

— Oi, Tudo bem? — Odasaku também se apresentou. Fyodor compartilhou do cumprimento e ambos os três foram apresentados devidamente. Era perceptível a quietude e a forma na qual Fyodor parecia disperso em pensamentos, isso fez de Chuuya e Dazai apreensivos.

— Ei — Chuuya chamou baixo, indo a Fyodor sentando-se ao lado dele no tapete quando pode ver Dazai se entrosar em uma conversa com Ango e Oda. Dostoevsky levantou a cabeça apenas para olhar para o Nakahara — Você… Você está estranho. Mais que o normal quero dizer — Murmurou a última parte, mas sem se preocupar em esconder o que dizia — Nós estávamos fumando, e isso costuma me ajudar quando estou assim. Não acho que você queira conversar agora então… Talvez seja bom caso você tentasse — O ruivo levantou a mão com a maconha entre os dedos. Fyodor encarou as mãos de Chuuya por alguns segundos antes de acenar com a cabeça levemente.

Nakahara sorriu, e quando Fyodor iria tentar pegar das mãos de Chuuya, ele viu que o ruivo tinha a intenção de colocar entre os seus lábios, então, abriu a boca levemente, apenas para que lhe fosse encaixado o cigarro.