Capítulo 6

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Miguel P.O.V

Eu estava genuinamente preocupado com Amélia, sei bem como ela fica quando os pais dela fazem isso, e me preocupa porque sei que não acaba bem. Eu fiz o convite do parque para ela após a nossa conversa, mas confesso que me arrependi no mesmo momento que o fiz, já que eu odeio esses brinquedos com muita adrenalina, mas sei que ela ama isso, então vou fazer um esforço pra não querer ir embora no mesmo momento que chegarmos.

- Me diz uma coisa, porque você me convidou pra um parque de diversão sendo que você odeia adrenalina? 
Lia me pergunta.

- Porque você gosta e tá precisando extravasar tudo isso de alguma forma, e a mais fácil que me veio em mente foi essa.
Dou de ombros.

Ela me olha sorrindo e eu sorrio de volta.

Voltamos para a sala e Lia se joga no sofá, era mais ou menos 21:30 da noite e estávamos sem sono então começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, até que Lia decide ligar para Tristan e Brady por chamada de vídeo e começamos a conversar.

- E aí loirinha, como você tá?
Tristan pergunta para Brady

- Tô ótimo senhor presidente e você?
Brady responde irônico.

- O amor de vocês é tão lindo.
Eu digo para eles.

- O seu e da Amélia também Tarzan.
Brady diz.

- Brady me diz uma coisa, você já pensou em ir se foder?
Lia diz a ele.

- Olha Lia, até agora não, mas quem sabe um dia eu pense nisso.

Eles continuam conversando por um tempo e eu fico observando a interação do Mason com a Mary e escuto eles falarem alguma coisa sobre o aniversário de Lia e entro no assunto deles.

- O que vocês estão falando?
Pergunto entrando no meio deles.

- Primeiramente, você é um intrometido, segundo é sobre o aniversário da Lili.
Mason responde e Mary apenas ri.

- O que tem o aniversário dela?
Pergunto ignorando completamente o fato dele me chamar de intrometido.

- É daqui um mês e nós estamos pensando no que podemos fazer.
Mary responde amigável.

- Se nomeia melhor amigo e não sabe quando é o aniversário dela, você é foda hein Cazarez.
Mason diz me dando um tapa na cabeça.

- Aí! Seu filho de uma vagabunda, doeu!

- Ou, xinga minha mãe não caralho.

- É verdade né coitada, ela não tem culpa de ter parido um projeto de ser humano.

- Mano, eu sou o cara que matou o assassino que matou você! Se liga irmão.

- Não precisava.
Digo fingindo estar triste.

- Acabaram a sessão de xingamentos? Porque temos algo importante pra resolver.
Mary diz impaciente.

- Tá, deixando claro, eu sei que o aniversário dela é daqui um mês tá Pedreiro, só queria saber sobre o que exatamente vocês estavam falando sobre isso.

Tons de castanho || Miguel Cazarez Onde histórias criam vida. Descubra agora