Capítulo XI

281 22 19
                                    

Sua mente parecia confusa com as imagens fixas a sua mente, seus planos apesar de calculados, sempre tinham um atrapalho envolvendo a Onze, e era nítido aquele olhar odioso sobre ele de quem se tratava aquela pequena leoazinha, mas ao ver aqueles ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Sua mente parecia confusa com as imagens fixas a sua mente, seus planos apesar de calculados, sempre tinham um atrapalho envolvendo a Onze, e era nítido aquele olhar odioso sobre ele de quem se tratava aquela pequena leoazinha, mas ao ver aqueles lindos cabelos negros adentrando a sala, e assim como as crianças molhando quase todo o carpete vermelho carmim, Henry espantou-se.

Espantou-se em vê-la bem, em notar que sua aparência, apesar de estar molhada, ainda sim, estava diferente, seus cabelos negros, à aquela altura, caiam em suas costas, seus grandes olhos redondos observavam o ambiente, e quando seus olhos bateram nas duas crianças a sua frente, seu olhar passou de amedrontada e confusão para irritação.

Não podia ser sua Eve. Ele acordou sozinho naquele lugar. Podia se lembrar da sensação esquisita enraizado em seu peito como um espinho perfurando-o como se estivesse deitado em um jardim de rodas.

Suas pálpebras pesadas não o impediram de procurar por Eve, ele rolou seu corpo sem força sentindo a fraqueza e o calor juntar-se ao caos que era seu corpo, ele tocou no sangue seco ao seu lado, e com a pouca força que lhe restava começou a caminhar. E as criaturas que encontrava o fez se questionar de que poderiam ser carnívoras, ao notar de que um;que mais se parecia com um cachorro e o focinho como de uma planta carnívora estavam encharcada de sangue seco.

Henry, pela primeira vez degustou a dor da perda, pela primeira vez sentiu as lágrimas se acumulando em seus olhos pesando-os.

Mas não era possível.

Era ela, tinha que ser ela. Mas talvez no fundo ele desejasse que fosse ela.

Mas como poderia estar viva? Como poderia ainda estar bem ? Ela morreu junto dele, seu corpo parecia ter evaporado quando foram lançados para o outro lado pela Onze. E ao ver o sangue naquela criatura, a confirmação de sua morte já tinha sido declarada. Ela parecia estar bem, parecia não compreender os perigos que habitavam aquele novo mundo no qual ele queria conquistar.

Mas o fato de ser Eve ou não, pouco o importava, ele estaria com ela. Iria construir um novo mundo.

E com os meses que se seguiram, Henry percebeu que se tratava de sua Eve Büttner. E o que mais lhe aborrecia, era o fato de ela ter o abandonado, ignorando o sentimento de felicidade, ele deixou a ira prevalecer, e o ciúmes, raiva e apatia o fez perder.

Ela tocou em seu rosto perdido, Billy tinha estragado tudo, estava tão perto de matar Onze, estava tão perto de sua conquista, ele a culpava, para não precisar lembrar daquele toque majestoso e genuíno no rosto de Billy dado por Eve, que após ser pega para não permitir que ela o atrapalhasse, sua distração, ira, ciúmes, raiva lhe invadiu ao vê-lo sobre seu pequeno corpo, as mãos que ainda pareciam ter o toque quente e macio lhe acariciava o rosto do vilão, Henry sentiu a inquietação de seu coração, outro a tocava como ele a tocava, e ela o tocava de uma forma, na qual somente ele recebia.

Amor do Diabo. - 001 | Henry Creel | Peter Ballard |Onde histórias criam vida. Descubra agora