Ele a beijou, não em seu rosto como tinha o costume de fazer. E seus lábios era macios, diferente de sua personalidade, seu beijo era delicado e calmo, Eddie parecia calmamente provar cada canto dos lábios de Eve com tamanha doçura na qual ele próprio desconhecia, ele levou suas mãos para a nuca, acariciando os cabelos escuros de Eve e em um ato singelo, com a outra mão, com seu polegar, ele acariciou seu queixo. Rompeu o beijo por pensar estar abusando demais da sorte, mesmo temeroso em olhar para Eve naquele momento, ele permaneceu no carro até notar que ela puxar folego para falar algo, mas ele fugiu.
Eve dirigiu até sua casa com muitas dúvidas, ela sentia que Eddie tinha um carinho diferente por ela, mas era tão ingênua para não perceber que ele queria beijá-la, mas culpou seus sonhos, estava tão perturbada em descobrir seu sonho. Conhecendo seu melhor amigo, ele iria agir normalmente pela manhã. Ela adentrou a sua casa, buscando em seu armário uma blusa confortável para um banho demorado.
Seu despertar fora com o som estridente e irritante de seu telefone, chutando a coberta irritada por ser acordada tão cedo, ela cambaleou até a cômoda puxando o fone e o colocando em seu ouvido.
- Senhorita Byers, me desculpe pelo horário, mas requisitamos de sua presença e do senhor Ballard o mais rápido possível no IML.
A voz não era conhecida por Eve, ela resmungou uma afirmação de que estaria em breve no local pedido. Sequer se banhou pela pressa, colocando uma calça jeans escura, uma blusa simples com o nome da banda Iron Maiden estampada em vermelho, seus cabelos escuros foram presos desleixadamente, em seus pés um coturno preto. Ela demorou a chegar no local, rumando para o IML o mais rápido possível.
- Senhortia Byers, se puder tirar uma amostra de DNA para identificarmos o corpo poderá adiantar nosso trabalho. – pediu o oficial com um olhar entristecido. Mesmo na dúvida, Eve tinha notado que Peter ainda não tinha chegado.
- Não tenho autorização para tal. Mas talvez eu possa reconhecer o corpo. – diz Eve ao homem que assentiu indicando com a mão esticada para o cadáver com a lona branca. Eve assentiu puxando do armário seu jaleco e uma luva cirúrgica. Ao fundo, pode ouvir o barulho de sapatos, parecia descer as escadas, e no mesmo instante ela desceu o zíper.
Seu corpo fora para trás, o grito que Eve liberou assustou ao oficial que segurou o pequeno corpo da jovem que cobriu os lábios apavorada, ela conhecia aquele cadáver. O horror em vê-la naquele estado a fez perder as forças.
- Eve? – a voz de Henry atraiu a atenção do oficial que notou o olhar irritado para as mãos envolvidas e sustentando o corpo de Eve petrificado com o olhar fixo.
- Chrissy. – chorou o nome da jovem que tinha partido de forma tão cruel.
- A senhorita conhece essa jovem? – questionou o oficial soltando a garota para puxar do bolso junto de uma caneta. – Sabe me dizer se ela tinha uso abusivo de drogas? Se conhecia alguém que a vendia?
Henry puxou Eve para de encontro ao seu peito, ela afundou o rosto se permitindo ser abraçada pelo loiro, ela não conseguia chorar, não conseguia compreender o que poderia ter acontecido, Chrissy parecia estar bem com sua vida, com o idiota do namorado, que apesar de um babaca, ainda sim, a amava, apenas a afastava de pessoas que ele achava ser má influência. E isso poderia ser um motivo para vingança? Um assassinato?
- Eu vou providenciar as amostras de DNA, e o restante do protocolo no final do dia. Peço que se retire do IML no momento. – pediu Henry de forma cordial, mas Eve notou o tom rude em sua voz. E não entendeu o porquê de reconhecer isso. Ouvindo passos ficando cada vez mais distantes, ela sentiu em seu rosto, os longos dedos de Henry acariciando seus cabelos. – Eu cuido desse corpo sozinho, querida. Só atualize o protocolo no computador.
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Amor do Diabo. - 001 | Henry Creel | Peter Ballard |
FanficUma feiticeira encantou um certo diabo que deveria ser destruído.