Capítulo 25

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Louis e eu estávamos parados em frente à minha casa, esperando um táxi que ele havia chamado.

- Para onde vamos? - perguntei, ficando em pé ao seu lado.

- Eu já te disse que é surpresa, não adianta ficar me perguntando que não vou dizer nada.

- Chato. - fiz um bico, fingindo estar magoado.

- Curioso. - Louis abriu um meio sorriso, levantando as sobrancelhas, enquanto eu mostrava minha língua para ele.

Após alguns minutos, um carro amarelo com uma placa escrita Taxi parou em frente minha casa. Entramos no carro e Louis entregou um papel para o motorista, não me deixando ver o que estava escrito.

- Por que todo esse suspense? - eu não aguentava mais de tanta curiosidade.

- Hazza dá para você largar de ser impaciente? Não quero estragar a surpresa.

- Ok, ok. Não pergunto mais. 

Encostei minha testa no vidro do carro, observando a paisagem que passava pela janela. Louis apoiou sua mão em minha perna, fazendo movimentos circulares com seus dedos. Fechei meus olhos, me concentrando apenas em seu toque. Sentir seu calor em contato comigo era como se minha pele pegasse fogo. Mesmo quando ele já havia tirado sua mão, eu ainda sentia a sensação de seu toque.

- Chegamos. - o taxista parou o carro, acendendo as luzes para receber o valor da corrida.

Levantei meu corpo do banco o suficiente para pegar minha carteira que estava em meu bolso de trás, mas Louis segurou meu braço, me impedindo de alcancá-la.

- O que acha que está fazendo? - ele perguntou, meio que ofendido.

- Estou pegando minha carteira para pagar o taxi.

- De forma alguma Harry Styles. Hoje você é meu convidado. Nem se atreva a encostar no seu dinheiro.

Agradecemos ao taxista e descemos do carro, dando de encontro com o ar gelado da noite. Reparei em um enorme galpão em que estávamos parados à frente. Louis segurou minha mão, me levando até a entrada do lugar, que estava trancada com uma corrente grossa e um cadeado meio enferrujado. A tinta da parede já estava toda descascada, portanto não dava para ler o que estava escrito em uma enorme placa um pouco abaixo do teto. 

- Louis Tomlinson, você não vai me sequestrar, vai? - brinquei com ele.

- Quem sabe eu não queira te trancar em um lugar para não correr o perigo de jamais te perder? - ele sorriu, me dando um beijo no rosto.

- Só se você se trancar dentro também, assim eu sei que nunca vou correr o perigo de você não voltar. - imitei seus movimentos, lhe dando também um beijo no rosto.

Olhei para os lados e vi que haviam vários comércios por ali. Ao lado direito do galpão havia uma loja de música chamada Amoeba, enquanto no lado esquerdo já havia um sex shop. Espalhados pela rua, haviam bares, bancos, lojas de roupas e muitas outras coisas.

Louis retirou uma chave que estava em seu bolso, segurando o cadeado em suas mãos pra abrí-lo. A porta, por ser muito velha, rangeu ao ser empurrada, ecoando por todo o galpão. Adentramos o lugar com cuidado, pois estava tão escuro que eu não conseguia ver nada.

- Eu só tenho que achar onde é o disjuntor. Aqui! - ouvi um barulho como um clic, o galpão sendo todo clareado logo em seguida.

O que meus olhos estavam me mostrando era inacreditável. No centro do lugar havia um enorme carrossel, daqueles que só se via em filmes. À sua direita, já no fundo do galpão, havia uma profunda estrutura com várias bolinhas coloridas cobrindo o chão. Ao seu lado, dividido apenas por uma pequena parede, haviam esponjas grandes e quadradas, seguido de uma cama elástica.

Addicted To Love (Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora