Capítulo 12

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S/n deu uma risada.

— E é assim que fala quando está tentando me convencer a casar? O que teria dito se quisesse mandá-la embora aos gritos? - s/n comentou

Eliza apertou o braço da esposa, rubra de embaraço.

— Ela deve ter feito exatamente o que você fez para me convencer a desempenhar a mesma tarefa com você - Eliza comentou e eus olhos fitaram Hailee com um olhar pesaroso. — Agora entende a parte impossível a que me referi

De repente, decidindo interpretar o papel que S/n esperava que ela encenasse até as rainhas irem embora, Hailee olhou para Eliza e contraiu os lábios.

— E, agora que entendi realmente me sinto melhor sobre as tendências exasperantes de   S/n. Tenho a prova de que são genéticas e, portanto, fora de controle.

Eliza explodiu em risos.

— Eu sabia! Gostei de você à primeira vista, mas agora sei que vou amá-la! Você é exatamente o que precisamos em nosso grupo!

Alura lançou um olhar indulgente à esposa e, em seguida, ergueu uma sobrancelha para Hailee, aprovando claramente a réplica mordaz que pusera a ela e a S/n firmemente em seus devidos lugares.

— Que tal nos dar por vencidas, Alura, antes de sermos reduzidas a um tamanho ainda menor? — perguntou S/n.

A rainha anuiu brevemente com sua cabeça real.

— Sem dúvida. Não que eu vá parar de me espantar com sua sorte fenomenal, tão cedo.

S/n suspirou.

— Sua lisonja não conhece limites. Agora, antes que faça Hailee repensar a decisão precipitada e insensata de se casar comigo, que tal ir fazer alguma coisa real e me deixar retomar o que estava prestes a fazer antes de sua... Inspeção surpresa? Eu ia levar Hailee para explorar o lugar, antes do jantar. - s/n virou os olhos para Eliza. -Você, é claro, é mais do que bem-vinda para se juntar a nós.

Eliza olhou para a esposa com o que Hailee pensou ter compartilhado com S/n um dia. Fidelidade. Compreensão. Adoração.

Eliza beliscou o rosto rígido de S/n.

— Viu o que você fez? Agora faça bonito, para que possa ficar para o passeio e o jantar, também.

Pegando a mão da esposa e levando-a aos lábios, Alura olhou para S/n com um ar desafiador.

— Para que fazer bonito, quando posso pedir que ela me convidasse? Ou, melhor ainda, ordenar-lhe?

S/n lançou lhe um olhar pesaroso.

— Parece que você não vive em Krypton tempo suficiente para notar o quanto esta terra permanece rústica, pois não percebe o poder que exerço em minha região ancestral. Aqui, sou o poder supremo. Rainha ou não, Alura, mais uma palavra e ordeno que minha província o ataque.

Os olhos de Alura brilhavam com diabrura.

— Não vamos começar uma guerra civil durante o jantar que está sendo forçado a me oferecer. Agora vá em frente e tente fazer justiça à sua "casa ancestral", enquanto atua como guia.

S/n liderou o caminho, detalhando tudo com o rigor de quem detinha imenso orgulho do lugar em que sua família vivia há gerações.

E seria a primeira e última vez que ela estaria ali, pensou Hailee. Por que não apenas desfrutar da experiência enquanto durasse?

— Há quanto tempo este lugar pertence à sua família? — perguntou.

— Há mais de 500 anos.

Céus, isso realmente colocava em perspectiva a diferença entre ambos. Em sua árvore genealógica eram conhecidas apenas três ou quatro gerações de ambos os lados. E nunca existira uma casa da família em sua vida, muito menos uma ancestral.

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