Golden Sapphire [jikook]

Capítulo 17 ⸙ Eryngium Dourada

Boa noite, meus queridos!

Essa foi a atualização mais rápida que já fiz para Golden Sapphire em toda a história, hehe.

Não esqueçam que o link para a playlist oficial da fanfic, para o Dicionário de Kai Gealai e para todas as minhas redes sociais estão na minha bio!

Tenham uma boa leitura! 💛

Capítulo revisado em 22/01/2025.

#GoldenAtt 🍂

⸙

Park Jimin sentia como se estivesse pegando fogo.

Não era aquele fogo de desejo que ele gostava, quando estava sob os toques de Jeon Jungkook em seus momentos íntimos. Era um fogo animalesco, que lhe tirava a razão e o deixava completamente à mercê do alfa. Jimin estava lutando contra seus instintos, contra todas as respostas de seu corpo, contra o lobo dentro dele — que queria desesperadamente ceder ao cio.

A luta era tão forte que, ao mesmo tempo em que a pele de Jimin queimava e suava, ele sentia muito frio. Suas roupas já estavam encharcadas e sua consciência brigava para permanecer no comando, mas ele não conseguia manter os olhos abertos e seu corpo tremia de frio.

Ele tinha a cama inteira somente para ele, Jungkook havia decidido se sentar no chão, ao seu lado, segurando sua mão com firmeza e sempre trocando os pedaços de pano úmido sobre a testa e em volta do pescoço do ômega, numa tentativa de amenizar um pouco a agonia da febre.

Já era madrugada, o primeiro dia de cio já havia se passado, e Jeon se recusava a descansar.

Mas era fato que o alfa estava brigando com o próprio sono e com os próprios instintos também, se recusando a deixar-se ser tomado pelo cheiro convidativo que o cio de Jimin o fazia exalar. Sentia-se exausto, mas não mais do que Park.

— Jungkook...

Era natural que, depois que o Kai Gealai era aprendido, lupinos se sentissem mais à vontade de se comunicarem utilizando o dialeto em períodos muito específicos, quando seus instintos estavam mais aflorados.

O Comandante prontamente se aproximou do rosto de Jimin assim que o ouviu chamá-lo, apertando sua mão na dele e analisando seu rosto com preocupação.

— Dè? (O quê?) — ele perguntou, afagando a cabeça de Park com muito cuidado. — Dè reun sòkto, lotsa gelie? (O que foi, meu querido?)