P.O.V Nádia.
Olho para o homem na minha frente e o encaro com altivez e soberania.
- Eu quero os melhores soldados, cem deles é o suficiente mas quero os melhores. - Mando.
Márcio é o chefe da segurança e cuida dos nossos exércitos mas é machista, sempre foi contra da união das mulheres a máfia e quando meu pai decretou a lei da igualdade ele foi um dos contras.
- Tenho os melhores homens, não se preocupe...
- Eu disse que quero os melhores soldados, não os melhores homens... Quando digo soldados quero dizer homens e mulheres... Os melhores...
- Sou eu quem escolho os elementos senhorita, você só diz o número...
Cerro os olhos o encarando.
- Acontece que sou eu quem faço as regras, eu que tenho o sobrenome Devan... Sabe o que isso significa não sabe Márcio?
Ele abaixa a cabeça e posso ver a veia de sua testa saltada.
- Sei sim, senhorita Devan...
- Então me lembre. - O provoco.
Não gosto de machistas, homens que pesam que são melhores que mulheres apenas por ter um Pênis... Homens assim eu piso com meu salto alto.
- Que o poder do seu pai, é o seu poder... - Reponde com dificuldade pelo ódio.
- Ótimo. - Sorrio. - Agora vá, escolha os melhores e as melhores... Agora pode ir. - Viro o rosto.
Ele sai da sala batendo a porta e fecho os olhos sorrindo, é o máximo que ele pode fazer...
Eu já deveria está acostumada, meu poder e minhas ordens são questionadas diariamente pelos homens do concelho que acham que só porque tem um pouco de poder podem se sobressair a mim.
Eu coloco todos em seu lugar, meu pai sempre me deu poder e consentimento para isso... Na verdade sempre foi isso que ele esperou de mim mas tenho medo de falhar, medo de errar... Medo de decepciona-lo...
Ouço uma batida na porta e Esther coloca a cabeça para dentro.
- Nádia... - Abre a porta. - Tem um moço lá fora querendo fala com você, ele é muito gostoso... - Diz baixo. - Parece até que o rosto foi esculpido por anjos. - Suspira com a mão no peito.
- Se meu irmão ouve você falando assim... - Aviso erguendo as sobrancelhas. - Manda entrar. - Digo tirando minhas luvas de couro e jogando sobre a mesa.
Ela arqueia a sombrancelha lembrando que Eric existe e faz um sinal de zíper na boca.
- Ele disse que se chama Plilipe Ivanov. - Sai da sala e volta com ele. - Pode entrar. - Sorrir.
- Obrigado e prazer.
- O prazer é meu. - Sorrir derretida e fecha a porta atrás de mim.
Ela tem razão, ele é lindo... Mas não estou com paciência hoje.
- Tenho pouco tempo e muita pressa, então já vai me falando o que quer. - Estalo os dedos para apressa-lo.
- Bom dia. - Diz sério se sentando sem ser convidado. - Vim discutir suas funções. - Diz de forma prepotente.
Ergo as sobrancelhas, balançando a cadeira de um lado para o outro e no final, depois de encara-lo, dou uma longa gargalhada.
- Qual a graça? - Pergunta sem entender. - Por acaso você tem algum distúrbio mental? - Pergunta como se eu fosse estranha.
- Eu não, mas você com certeza deve ter. Discutir minhas funções? - O encaro.

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DARK - INTENSE
General FictionSer mulher, o desafio do século mas se você acha que é difícil ser mulher, imagine ser mulher na máfia, ser a filha do capo? Nádia sempre soube de toda pressão que existia em seus ombros, ela estava pronta para cumprir sua obrigação, mas... Um...