P.O.V Philipe.
Saímos do carro e que estava estacionado em frente a entrada do hotel luxuoso, Eric sai na frente e eu ajudo Nádia a descer do carro entrando no prédio.
- Seu irmão parece abatido. - Digo enquanto ela e eu seguimos atrás e ele na frente.
- Ele realmente está... Mas melhor não falarmos nada, Eric gosta de espaço quando não está bem, sempre que ele se acalma eu converso com ele.
- Então converse e mande ele embora.
Gosto do Eric e até me preocupo com seu estado mas primeiro vem minhas prioridades e elas são ficar sozinho com Nádia.
- Que insensível... - Semi cerra os olhos.
- Nádia... - Eric se vira parando o caminho. - Vou para o quarto, não estou afim de ficar aqui... Preciso beber, quieto no meu canto.
Balanço a cabeça positivamente para Nádia vendo que ela realmente estava certa.
Nádia toca o ombro de Eric em consolo.
- Não exagera... E se exagerar não saia do quarto, não quero te achar morto em algum canto ou no meio de uma briga.
- Se for me achar morto em algum canto, vai ser no canto do quarto. - Suspira. - Boa noite. - Sai a passos rápidos.
- Liga pra Esther pede pra ela perdoa ele logo... O cara tá um porre... - Digo.
- O problema é que ele não merece o perdão dela... E se quiser isso, ele mesmo vai ter que se fazer merecer.
Dou de ombros seguindo o caminho mas franzo o cenho um pouco quando observo um cara olhando descaradamente para a bunda de Nádia e meu sangue ferve...
- GOSTA DE FICA OLHANDO PARA MULHER DOS OUTROS FILHO DA PUTA. - Grito e vou até ele o segurando pelo colarinho. - EU VOU ARRANCA SEUS OLHOS. - Dou um soco que o faz cair e os seguranças vem para nós separar.
- Eu não estava olhando! - O homem com prontidão do chão, segurando a área dolorida do soco.
- Tava filho da puta... Tava sim... - Digo indo pra cima dele novamente.
Nádia anda até mim me puxando para ela e dispensa o segurança, vendo o homem sair às pressas. Minha vontade é mata-lo ali mesmo mas tem muitas pessoas... Meu pessoal irá cuidar dele.
O desgraçado olha de longe para trás balançando a cabeça para mim mas se apressa a sair de vista sendo seguido pelo segurança do hotel.
Isso não fica assim!
- O que foi isso? - Nádia pergunta entre dentes.
- Ele tava olhando pra sua bunda. - Digo bravo.
- Não vai poder bater em todos os homens que me olharem...
Paro a olhando com raiva.
- Está gostando disso? Em porra? - Seguro seu braço.
- Não... Eu não gosto, mulher nenhuma gosta de olhares assediadores mas eles existem... - Responde entre dentes. - E garanto que você também já os lançou a muitas mulheres. - Diz calma mas o pensamento parece irrita-la.
- Culpa é sua... - Digo fora de mim. - Não é pra ficar andando com esse tipo de roupa... Quer que outros homens fiquem te olhando? - Puxo seu braço com mais força.
- Culpa minha? - Rir com raiva. - Você nem respondeu minha acusação e com certeza porque eu estava certa. - Puxa seu braço de volta. - E eu vou usar a roupa que eu quiser, não vou parar de vestir o que gosto por causa de você e de qualquer outro homem que vá ficar me olhando.

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DARK - INTENSE
General FictionSer mulher, o desafio do século mas se você acha que é difícil ser mulher, imagine ser mulher na máfia, ser a filha do capo? Nádia sempre soube de toda pressão que existia em seus ombros, ela estava pronta para cumprir sua obrigação, mas... Um...