IX

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P.O.V Philipe.

   Saímos do carro e que estava estacionado em frente a entrada do hotel luxuoso, Eric sai na frente e eu ajudo Nádia a descer do carro entrando no prédio.

   - Seu irmão parece abatido. - Digo enquanto ela e eu seguimos atrás e ele na frente.

   - Ele realmente está... Mas melhor não falarmos nada, Eric gosta de espaço quando não está bem, sempre que ele se acalma eu converso com ele.

    - Então converse e mande ele embora.

   Gosto do Eric e até me preocupo com seu estado mas primeiro vem minhas prioridades e elas são ficar sozinho com Nádia.

    - Que insensível... - Semi cerra os olhos.

   - Nádia... - Eric se vira parando o caminho. - Vou para o quarto, não estou afim de ficar aqui... Preciso beber, quieto no meu canto.

   Balanço a cabeça positivamente para Nádia vendo que ela realmente estava certa.

   Nádia toca o ombro de Eric em consolo.

   - Não exagera... E se exagerar não saia do quarto, não quero te achar morto em algum canto ou no meio de uma briga.

    - Se for me achar morto em algum canto, vai ser no canto do quarto. - Suspira. - Boa noite. - Sai a passos rápidos.

   - Liga pra Esther pede pra ela perdoa ele logo... O cara tá um porre... - Digo.

    - O problema é que ele não merece o perdão dela... E se quiser isso, ele mesmo vai ter que se fazer merecer.

   Dou de ombros seguindo o caminho mas franzo o cenho um pouco quando observo um cara olhando descaradamente para a bunda de Nádia e meu sangue ferve...

   - GOSTA DE FICA OLHANDO PARA MULHER DOS OUTROS FILHO DA PUTA. - Grito e vou até ele o segurando pelo colarinho. - EU VOU ARRANCA SEUS OLHOS. - Dou um soco que o faz cair e os seguranças vem para nós separar.

   - Eu não estava olhando! - O homem com prontidão do chão, segurando a área dolorida do soco.

    - Tava filho da puta... Tava sim... - Digo indo pra cima dele novamente.

    Nádia anda até mim me puxando para ela e dispensa o segurança, vendo o homem sair às pressas. Minha vontade é mata-lo ali mesmo mas tem muitas pessoas... Meu pessoal irá cuidar dele.

    O desgraçado olha de longe para trás balançando a cabeça para mim mas se apressa a sair de vista sendo seguido pelo segurança do hotel.

     Isso não fica assim!

    - O que foi isso? - Nádia pergunta entre dentes.

    - Ele tava olhando pra sua bunda. - Digo bravo.

    - Não vai poder bater em todos os homens que me olharem...

    Paro a olhando com raiva.

   - Está gostando disso? Em porra? - Seguro seu braço.

    - Não... Eu não gosto, mulher nenhuma gosta de olhares assediadores mas eles existem... - Responde entre dentes. - E garanto que você também já os lançou a muitas mulheres. - Diz calma mas o pensamento parece irrita-la.

    - Culpa é sua... - Digo fora de mim. - Não é pra ficar andando com esse tipo de roupa... Quer que outros homens fiquem te olhando? - Puxo seu braço com mais força.

    - Culpa minha? - Rir com raiva. - Você nem respondeu minha acusação e com certeza porque eu estava certa. - Puxa seu braço de volta. - E eu vou usar a roupa que eu quiser, não vou parar de vestir o que gosto por causa de você e de qualquer outro homem que vá ficar me olhando.

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