P.O.V Nadia.
Fecho a camisa de Philipe que parece um roupão no meu corpo e desço as escadas seguido o som que me fez acordar.
Philipe está sentado no banco tocando um melodia melancólica e triste nas teclas do piano enquanto olha para o horizonte.
Caminho até a entrada da sala ouvindo a música, sorrindo a cada vez que as notas se tornam mais rápidas. Eu pendo a cabeça, o olhando de longe me encosto na parede cruzando os braços sorrindo.
Imediatamente ele para e mesmo sem se virar sente minha presença.
- Eu te acordei?
Faço que sim ainda com um sorriso no rosto.
- Da melhor forma possível. Você toca muito bem... - Ando até ele, me sentando em seu colo.
- Desculpe, não foi minha intenção. Estou acostumado a tocar na madrugada quando não consigo dormi. - Diz colocando as mãos nas teclas sem tocar me prendendo em seus braços.
- Podia tocar mais vezes pra mim... - Deito a cabeça em seu ombro e toco duas teclas, fazendo um som desconexo. - É um belo talento.
- Talvez eu te ensine... - Rir e volta a tocar só que notas baixas e suaves. - Esta usando o seu anel. - Constata olhando para minha mão.
- É minha jóia favorita... - O olho.
- Não quero que tire ele nunca... - Olho em seus olhos ainda tocando. - É garantia que sempre estarei com você...
Ele está inseguro, com medo... Eu também estou.
Beijo sua bochecha...
- Eu não vou tirar, mas com ou sem anel você sempre estará comigo, em presença e no meu coração. - Garanto e ele da um sorriso franco tocando.
- Sabe, essa era uma das músicas favoritas da minha mãe, nos últimos dias de vida dela, ela tocava constantemente. - Se lembra com o olhos distante.
- Então herdou este talento dela... - Olho encantada. - Espero que nossos filhos herdem de você também...
- Ou eles podem nascer com minha aparência e seu talento pro piano. - Brinca.
Ergo as sobrancelhas me fazendo de ofendida.
- Não fui tão ruim... - Dou uma risada leve que se desfaz rapidamente. - E sente muita falta dela ainda, não é?
Ele da de ombros olhando para o nada.
- Depois que ela se foi eu fiquei sozinho.
- Como... Como as coisas aconteceram? -Ergo a cabeça de seu ombro.
Ele fica rígido e balança a cabeça em negativo como se quisesse afasta as lembranças.
- Melhor não fala sobre isso, vamos deixar o passado no passado. - Diz finalizando a música.
- Tudo bem se não se sente confortável em contar... Eu só... Queria saber mais sobre você.
Quero saber mas não posso obriga-lo a falar, a morte da mãe deve ser um assunto sensível para ele... Assim como é para qualquer pessoa.
Eu vou está aqui para ouvir quando ele estiver pronto para fala.
Ele beija meus lábios.
- Quem sabe com o tempo. - Diz sorrindo. - Agora venha vamos dormi, deus me livre ter olheiras debaixo dessas olhos lindos por minha causa. - Diz divertido me pegando no colo estilo princesa.
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DARK - INTENSE
Aktuelle LiteraturSer mulher, o desafio do século mas se você acha que é difícil ser mulher, imagine ser mulher na máfia, ser a filha do capo? Nádia sempre soube de toda pressão que existia em seus ombros, ela estava pronta para cumprir sua obrigação, mas... Um...