Cap 11

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Narrator On

Para alguém que até 1 mês atrás estava encontrando dificuldades para expressar sua real sexualidade, Albus Dumbledore estava se mostrando demasiadamente mais confortável com seu namorado Gellert Grindelwald.

Era o caso de agora, já passava das 21h, Aberforth ainda estava no restaurante com sua amiga e Albus e Gellert, no quarto do ruivo, trocando beijos no meio do cômodo. O mais velho não sabia o que fazer com as mãos, afinal se encontrava assustado e extremamente nervoso. O loiro por outro lado estava ansioso, causando todas as sensações possíveis em seu parceiro apenas com toques simples, descendo o seu beijo para o pescoço do outro, mordiscando de leve e desabotoando a camisa do mais alto ao mesmo tempo.

-Ah, Gellert... Gellert, espera... Espera. -Ele disse entre um suspiro arrastado, segurando o ombro do mais novo e o afastando. -É que eu... Acha que é uma boa ideia?

-Vc não quer, né? Já percebi isso. -Gellert respondeu dando de ombros. -Tudo bem, Albus, não quero que vc fique desconfortável ou-

-Não, não é isso! É que... Eu só estou nervoso. Vc já fez isso antes?

-Duas vezes. Albus, vamos fazer assim: eu vou avançando e se em algum momento vc se sentir desconfortável me avisa e a gente para. Mas vc vai confiar em mim, ok? Eu nunca machucaria vc em qualquer situação que fosse, eu nunca vou causar um arranhão que seja em vc. Nunca. É uma promessa, Albus.

Dumbledore relaxou um pouco os ombros, também um pouco emocionado por dentro por causa da promessa do loiro e acenou com a cabeça, concordando e voltando a beija-lo com calma, deixando que o parceiro avançasse como havia dito que faria.
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Aberforth On

-Mas e então, por que os bodes? -Anne perguntou, tomando mais um gole de sua limonada. -Vc tem algum objetivo criando eles?

-Não necessariamente, sempre fui apegado aos animais e... Os bodes... Eles estavam abandonados um pouco longe do quintal da nossa casa quando nos mudamos.

-E vc resolveu pegá-los pra cuidar? É um garoto bem excêntrico, Aberforth.

-Todos os Dumbledore são excêntricos, Anne. Veja, meu irmão está criando um relógio onde no lugar dos números tem planetas e tem 12 ponteiros eu acho. E eu até agora não entendi como ele vai ver as horas com aquilo.

-Então eu acho que seu irmão é mais excêntrico que vc, Abe.

Acenei com a cabeça e um sorriso divertido, fazendo a garota rir um pouco.

-E sua irmã? Como ela é?

-Bom, ela é a garota mais doce que alguém pode ter a sorte de conhecer, ela é meiga, simpática, engraçada... É a mais companheira de nós três. Quando eu e Albus estamos de mal um com o outro, ela vem e consegue fazer a gente se acertar, ela tem esse dom.

A loira começa a me olhar com um sorriso de canto, um pouco admirada com minha fala e faz que "sim" com a cabeça.

-Vc deve ser o melhor irmão do mundo. -Comentou, mantendo o sorriso e ainda me olhando nos olhos. -Vc é um irmão e tanto.

-Eles são minha família. E embora eu brigue com o Albus e discorde dele muitas vezes, eu só... Quero proteger ele também, quero proteger os dois... Vc tem irmãos?

-Na verdade não, eu sou filha única, mas meus primos são quase como meus irmãos.

-Vc vem pra cá todo ano?

-Sim, mas dessa vez eu vou ficar 1 ano inteiro aqui... É que meu pai, ele foi pro exército, sabe? Foi servir no Sul da África contra os Bôeres. Minha mãe foi para os Estados Unidos e eu, meus tios e meus primos vamos pra lá depois que tudo estiver pronto, pra morarmos juntos.

Grindeldore - My Gift and My CurseOnde histórias criam vida. Descubra agora