04 | Four

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04 | Four

No final, Draco não teve muito o que fazer na aldeia. Todos já haviam trabalhado para que, antes do pôr-do-sol, tudo estivesse pronto e eles pudessem fazer uma grande fogueira e jantar juntos.

Claro, perguntaram a Draco primeiro, e obviamente esse disse que sim.

Mereciam aquilo.

Em todo momento, o lúpus perguntava e, se precisasse, ajudava alguém. Seja em arrumar a grande mesa, ou preparar a fogueira enorme que fariam. Até mesmo ajudar a preparar o banquete ele fez. Adorava ajudar sua alcateia.

No entanto, um pequeno serzinho estava em sua mente.

Queria tanto saber o nome dele. O cheirinho doce de morango, camuflado por suas roupas e necessidade que havia passado nas Terras do Norte, era possível de sentir, e jurou ter sentido algo estranho.

Talvez, seu coração errando uma batida?

Bem, não sabia ao certo, mas estava ansioso!

ㅡ Draco! ㅡ Theodore conseguiu lhe parar enquanto levava alguns pratos até a mesa improvisada.

ㅡ Ei, diga. ㅡ Sorriu, terminando o que estava fazendo. ㅡ Esse banquete vai ficar ótimo.

ㅡ Sim, sim. ㅡ Respirou fundo. Havia corrido. ㅡ Todos são. ㅡ Suspirou, segurando nos ombros do Lorde para pegar apoio, o que o lúpus não ligou. ㅡ Enfim, o garoto... ele acordou.

ㅡ Por que não disse isso logo? ㅡ Foi tentar ir a passos rápidos até sua própria casa, mas o beta lhe segurou. ㅡ Que foi?

ㅡ Ele está com medo, Draco. ㅡ Viu o lúpus olhá-lo chateado, mas era de se esperar, pelo que o ômega havia passado. ㅡ O ômega se trancou no banheiro quando me viu.

ㅡ Certo. ㅡ Draco suspirou, não queria fazer a coisa errada, então pensou. ㅡ Vou vê-lo.

Theodore foi pará-lo novamente.

ㅡ Cautelosamente, Theo! ㅡ Riu, vendo o beta acenar com as mãos em rendição, não seguindo-o mais.

[...]

O jovem Lorde teve que respirar fundo ㅡ mais de uma vez ㅡ até criar coragem e entrar em sua própria casa.

Estava com medo, não queria assustar o ômega, embora tivesse levado-o para suas terras sem que ele soubesse.

Certo, agora ele estava preocupado mesmo.

Novamente, respirando fundo, Draco girou a maçaneta de seu quarto, entrando no cômodo e fechando a porta. Olhou para a cama, vendo que o ômega realmente não estava lá. Suspirou, tomando coragem e indo em direção ao seu banheiro onde, obviamente, a porta estava trancada.

ㅡ Ômega? ㅡ Chamou por ele, ficou tão nervoso, que acabou chamando-o daquele jeito. ㅡ Por favor, saía daí para que possamos conversar direitinho.

Achou que não seria respondido tão cedo.

ㅡ Ômega não é meu nome. ㅡ A voz baixinha, rouca e emburrada soou do outro lado da porta. Draco sentiu seu corpo inteiro arrepiar diante daquela voz. Seu lobo interno agitou-se como nunca havia feito.

ㅡ Perdão. ㅡ Coçou a nuca. ㅡ Então, qual seria seu nome?

Demorou um pouquinho, mas foi respondido.

ㅡ Ha-Harry.

Sua euforia cresceu. Sentia seu lobo abanar o rabo, todo bobo pelo, agora com um nome, Harry!

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Agradeço por sua leitura, voto e comentários nesse capítulo!
Até o próximo!

Omega Of The Lord | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora