eu te amo

194 6 1
                                    

Horas após o parto Cristina já havia acordado mas ainda estava grogue por causa da anestesia. Owen já não estava mais bêbado mas estava super preucupado pois havia ido ver os bebês e viu que o gêmeo que era o doador não estava nada bem. Ele estava recebendo transfusão sanguínea, e Owen podia dizer que o bebê era menor que a sua própria mão.

- Eu quero velos. - Ela disse sua primeira palavra, finalmente se mostrando acordada.

Owen foi até a Cristina e pegou uma das mãos dela a olhando.

- O que aconteceu Owen. Porquê você está me olhando assim? Aí, não. Eles morreram? - Cristina ainda dizia grogue.

- Eles dois estam vivos. Os dois Cristina. Eles estão na UTI neonatal em estado grave mas estão vivos. E são lindos. - Owen dá um sorriso para ela.

- Os dois? - Ela sorri de volta.

- Os dois.

Após isso ela voltou a dormir pois estava muito cansada.

--

( Três horas depois)

Cristina acordou e dessa vez já recuperada dos efeitos colaterais. Owen ficou ao lado dela o tempo todo enquanto Meredith não deixava os gêmeos sozinhos.

- O doador era o que? - Cristina diz com uma voz sonolenta e com os olhos fechados mas sentiu a presença do Owen pois ele estava segurando a sua mão.

- Que? - Owen não tinha entendido a pergunta.

- O bebê doador é menino ou menina? - Cristina pergunta de novo.

- Menino. - diz Owen carinhosamente com um sorriso.

- Eles precisam de um nome. Não podemos chamá-los para sempre de doador e receptor. - Diz Cristina sempre seguindo a sua lógica.

- É. - Owen responde.

- Acho que o Receptor podia se chamar Theodor Christopher Yang Hunt, mas não sei o nome do bebê doador. - Ela diz olhando nos olhos azuis penetrantes de Owen.

- George. Igual o do George O'Malley. Quero que meu filho tenha a grandeza do O'Malley em si. A coragem da quelé homem. O George teria sido um grande soldado. - Owen fala enquanto vê os olhos da Cristina começarem a marejar.

- George Derek. O Derek me ajudou muito no início do ano, sem ele eu não teria superado o meu PTSD. E sem você também não Owen. - Ela disse fazendo um pouco mais de pressão na mão dele.

Owen sentiu o perto apertar ele queria tanto gritar “ Eu te amo” mas ele não podia fazer isso agora. Por mais que a amasse, não seria certo largar uma bomba encima dela assim e agora.

Ela estava olhando nos olhos dele e então sentiu que já não de imaginava sem aquele azul presente no dia a dia. Ela já não imaginava acordar sem velo, e nem se quer passava a mais de meses em sua cabeça o assunto sobre transar com outros homens. Ele era o amor de sua vida, pai dos seus filhos e o homem que ela amava. Era a hora deles reatarem e ela sabia disso.

A Cristina fecha os olhos. E com a voz embargada diz. - Eu te amo.

Owen escuta aquilo e seu coração dispara. Ele sabe o que aquele eu te amo significava. Owen então a beija suavemente na boca. E contra seus lábios ele diz.

- Eu te amo, você é o amor da minha vida. Eu não imagino viver sem você Cristina Yang. - Ele diz baixinho quase em um sussuro mas eles estavam próximos ao suficiente para ela ouvir.

--

( Um mês depois)

Owen e Cristina estavam de pegação na sala de plantão.

Cristina e Owen Onde histórias criam vida. Descubra agora