superando

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Ponto de vista da Cristina ( doze semanas)

Eu estava deitada no meu quarto e Meredith estava ao meu lado. Eu já havia chorado muito.

“ Está melhor? ” Meredith pergunta.

Eu penso. Meu marido quer o divórcio num dia que deveria ser uma data especial. Po eu terminei o meu primeiro trimestre hoje. Em casais normais ele estaria deitado de colchinha comigo passando a mão na minha barriga enquanto diz coisas fofas. Mas não, ele apenas pediu o divórcio. Só que só respondi “ Estou melhor sim.”

“ Hoje foi o fim do primeiro trimestre, eestá animada para sentir ele chutar? ” Ela estava tentan

do me animar.

“ Por enquanto só estou pensando no pedido de divórcio que o pai dele mandou.” Eu respondo friamente.

“ Cris, você sabe que se ele soubesse que você não fez o aborto, ele não pediria o divórcio. O Owen quer ser pai.” Ela para de tentar me animar para tentar me fazer pensar.

“ Meu filho não vai servir de apoio para relacionamento mau resolvido não, em.” Eu falo rapidamente depois de pensar um pouco.

“ Você esta com fome? Precisa comer algo.” Meredith se levantando.

“ Pode ir eu já vou. Antes eu tenho que ligar para a minha advogada e ver o que fazer.” eu falo assumindo uma posição de adulta responsável.

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Ponto de vista da Cristina ( treze semanas)

Eu recebi os papéis do divórcio de volta. Nossos advogados conversaram entre si já que a gente não conversa. Eu assinei o divórcio e mandei de volta. Doeu muito romper meu casamento com um cara que eu ainda amo, sabendo que tudo isso ficou mau resolvido. Esse divórcio apenas tinha sido algo mau resolvido mas aconteceu e eu tinha que seguir enfrente.

Eu voltei para minha casa já que Owen não se importou em deixá-la para mim. E voltar para casa doeu. Tudo na quela casa eram memórias nossas e agora ele se recusava a falar comigo. Eu lembro da gente rindo, conversando, transando ou assistindo algo na tv e tudo o que eu sinto é dor. Mas eu não posso me sentir assim por muito tempo, estou grávida e isso podia fazer mau ao meu feto.

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Ponto de vista da Cristina ( quinze semanas )

Eu fui num obstetra afastado do hospital para começar a fazer o pré natal. Ele ficou meio irritado quando eu disse que não estava fazendo mas se acalmou quando eu disse que sou médica e que eu tinha feito alguns exames por conta própria.

Ele disse o de sempre. Que meu bebê estava bem, colocou eu para ver o feto e para escutar os batimentos cardíacos. Pediu se eu gostaria de saber o sexo. Eu disse que sim. E então eu descobri que estava esperando um menino. Ele bateu uma foto e então eu fui para o hospital.

Eu entrei pela emergência e senti algo estranho. Parecia ser uma palpitação dentro de mim. Logo me preucupei achando que poderia ter algo de errado com o bebê mas eu tinha acabado de sair de uma consulta. Eu senti meu corpo congelar. Então senti uma mão desconhecida no meu ombro.

“ Está tudo bem? ” A desconhecida perguntou para mim.

“ Sim estou bem. Você é nova por aqui?” Eu finjo o meu melhor sorriso e tento saber.

“ Na verdade meu namorado é chefe da emergência e ele pediu para mim esperar ele aqui para me mostrar o hospital. Aliás sou a Dra. Morgan do hospital Seattle Press.” Ela diz gentilmente.

“ Sou Dra. Yang, residente cirúrgica de cardiologia. Daqui a pouco o Owen deve estar aqui.” Eu digo e então me afasto dela, praticamente em choque. Não faz duas semanas que a gente se divórcio e enquanto eu estou sofrendo ele já está em outra.

Cristina e Owen Onde histórias criam vida. Descubra agora