22

574 42 17
                                    

Nós dois decidimos seguir meu plano.
Já eram 22:00 e eu estava na casa dos Cullens.

— Então? O que há de tão urgente?— Carlisle pergunto num tom desconfiado.

Estamos todos reunidos na sala, apenas Carlisle, eu e Ed que estamos em pé.

— Eu descobri algo, faz alguns dias... É sobre o Thomas — Ed diz.

— Ele não é confiável, é isso, não é? — Rosalie diz ao se levantar bruscamente.

— Calma aí ursinha — Diz Emmett levantando logo em seguida e segurando seu braço.

— Rosalie tem a total razão. — digo — Thomas está junto ao Aro. — digo e o choque é nas suas expressões é enorme.

Esme se levanta bruscamente com uma feição preocupada.

— Aro está atrás dela desde que ela passou a existir, e como Thomas é um dos mais velhos, ele esteve a observando durante todo esse tempo.

—  E quem garante de que ele não esteja aqui? Nós vigiando?— Alice pergunta.

Ela parecia tensa, seu olhar estava confuso. É perceptível que ela está mais agitada agora, mais do que o normal.

— Alice, você está bem?— Esme pergunta.

— Não! Como eu não o vi fazendo isso? Como eu não previ?— ela pergunta decepcionada consigo mesma.

— Calma! Ele é um escudo, deve ser por isso e, ele tinha a Névoa com ele. — diz Jasoer tentando acalma-lá

— É, talvez tenha razão...— diz ela se acalmando.

— Enfim... —digo meio preocupada com Alice.— o primeiro plano foi eu supostamente ir pra casa do meu pai passar a noite com ele e, Thomas de volta pra casa dele.

— Temos que fazer algo antes que os Vulturi tente vir.— Carlisle afirma.

— Temos que mata-lo.— digo e vejo o espanto de todos, exceto de Edward.

— Mas será que essa é realmente a solução? — Carlisle retruca.

— Eu sei que você é contra, mas eu não vou me contentar apenas espantando ele, preciso dar um fim nesse imundo. — afirmo.

— Tudo bem, acho que dessa vez prefiro dessa forma — Carlisle diz pensativo.

Antes que pudéssemos dar início ao plano, Alice congela, uma visão. Entro em sua mente para saber o que é.

É os Vulturi, muitos vampiros acompanhando ele, ele vai travar uma guerra conosco em breve. Seus passos são rápidos quase não deixando marca na neve de seus passos.

— Temos que agir mais rápido do que pensávamos. — afirma, Esme.— Vamos agir agora.

•••

Eram exatamente 14:00 e eu estava dando uma volta na floresta com Thomas.

O lugar é afastado mas tenho que demonstrar confiança a qualquer custo.

Em meio aos meus pensamentos, pego ele me encarando com um olhar sereno.

— Por que está me olhando assim?— pergunto com um sorriso no rosto.

— Viemos andar um pouco longe desta vez, tem algo a me contar?— ele me pergunta curioso.

— Na verdade, sim. — assumo.— Qual o verdadeiro motivo?— pergunto.

— Do que está falando?

— Qual o verdadeiro motivo de trabalhar para os Vulturi?— pergunta e vejo seus olhos se arregalar, o que me faz abrir um sorriso divertido.— Sabe, não se encaixa bem... Sua personalidade é forte demais pra concordar com uma palavra sequer que sair da boca dele.

Enquanto ele estava ali parado, andei mais três passos e me virei pra ele.

— É... Impactante.— afirmo com um sorriso divertido.

— Eu posso explicar! — ele diz vindi até mim.

— Sabe o que é mais impactante? É você achar que pode me enganar de uma forma tão... Qual a palavra mesmo? — finjo pensar.— Ah, de uma forma tão patética!

— É uma pena isso acontecer dessa forma. Thomas diz parecendo mais calmo.— Eu até gostei de você, mas é tola demais pra mim, sinto pena de você. Não queria que acabasse assim.

— Escuta bebê, sinto tanto, mas infelizmente você não vai poder contas isso ao Aro.— afirmo.— olha em volta, é um lugar bonitinho, tive até compaixão ao lugar onde você vai ser queimado.

Vejo o mesmo trava o maxilar e, em questão de segundos ele se afasta e pega um galho grande que estava caído no chão.

— Olha pra mim, meu amor, tem certeza que você sozinho vai dar conta? Eu sou uma bruxa. — afirmo a ele.

Tem razão... Espere.— ele diz e começar a correr.

Tento segui-lo, mas antes que eu pudesse alcanca-lo, um vampiro desconhecido surge em meu meio, e ao tocar Thomas, os dois somem como se nunca estivessem aqui.

— Merda! — grito frustada.


Uma bruxa na cidade - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora