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Após chegar em casa, vejo meu pai no sofá assistindo algo na TV.

- Oi pai!- digo enquanto coloco a bolsa em um cabide de parede que tinha ali.

- Aa, oi filha, ainda está com fome?

- Estou sim!- digo e me sento ao seu lado.

- A pizza está chegando... Vamos assistir algum filme.

-... Vamos, qual??...- nos encaramos como estivéssemos pensando a mesma coisa.

- As Branquelas! - falamos juntos, e demos risada.

Ele coloca o filme, não demora muito e a Pizza chega.

Comemos enquanto assistíamos.

Me engasguei duas vezes rindo enquanto comia.

- Filha, você sente como se aqui fosse seu lar.- ele me pergunta, e ele transmitia preocupação.

- Quando eu estava vindo, era como eu estivesse voltar para meu lar. Sinto que lá não era meu lugar, eu não me encaixava, aqui é meu lugar.- digo e o mesmo me abraça.

- Acho que essa pizza e esse filme tá me deixando muito emotivo.- ele diz e dá risada.

- Como um pizza e o filme das Branquelas podem te deixar emotivo assim?- pergunto rindo.

[...]

Depois que meu pai subiu pra dormir eu fui pro meu quarto, vomitei a pizza, tomei um banho, coloquei meu pijama e fui dormir.

️On☁️

Eu estava correndo, e enquanto uma voz dizia:

- Vou pegar você, eu vou pegar você...- como se estivesse se divertindo.

Eu corria mais rápido, adentrei um floresta, e a voz sumiu, eu corria cada vez mais, até que cansei, parei pra conseguir respirar direito, mas aí umas mãos me agarraram por trás.

- Tic tac... Tic tac...- a voz masculina sussurra em meus ouvidos.

- O que quer de mim...?- perguntei em um sussurra, tentando controlar minha respiração.

- Você... Seu corpo, sua alma, seu beijo... Eu quero você, como foi prometido...- ele diz e acariciou minha bochecha, mas ainda me prendia contra seu corpo, e me impedia de olhar seus rosto.

- Me deixe ir... Eu não lhe conheço...- sussurro.

- Mas eu te conheço, a cerca de... 2 anos, é o suficiente pra mim.- ele afirmava, e logo após soltou uma risada.

- Você precisa voltar pra mim... Ou...

- Ou o quê?

- Ou pode se despedir da sua irmã... Sua mãe... E seu querido papai.

- Isso é só um pesadelo, você não pode interferir na minha vida real!- digo tentado me convencer.

- Eu não teria tanta certeza assim S/n... Deixe me dizer que eu posso entrar em seus sonhos, estou tão perto que você não imagina.

- Como posso ter certeza disso?

- Eu te fiz ficar com aquelas marcas roxas, e você só me ajuda, você está curando tão devagar...- ele diz e solta uma risada fraca.

Uma bruxa na cidade - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora