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Se ela acha que magoou, ela está horrivelmente enganada.

Assim que entrei no quarto, levantei minha cabeça, suspirei. Em um piscar de olhos eu estava lá na cozinha de novo.

Todos me olhavam esperando uma reação minha, eu apenas me sentei no meu lugar novamente, voltei a comer.

- Esse macarrão está maravilhoso!- elogio para Esme.

- Obrigada querida! - agradece. - Quer mais um pouco?

- Já basta. - ouço minha mãe dizer.

- Não mamãe, ela não falou com você.- digo. Volto minha atenção a Esme.- vou querer mais sim, por favor!- peço a ela com um sorriso no rosto.

Depois do que eu disse o clima se suavizou, e só consegui ver aqueles vampiros tentando segurar o riso e meu pai também.

- Me dê seu prato - Esme pede, e assim eu faço.

- Vai faltar com respeito a sua mãe na frente todos? Isso é baixo.- ouço minha mãe falar mais uma vez.

- Apenas a deixe.- ouço meu pai dizer e agradeço mentalmente.

- O quê? Eu sou a mãe dela. Ela me deve respeito, não foi assim que eu a criei.- a sua voz irritante estremece meus ouvidos desagradávelmente.

Esme me devolve o prato com um sorriso sem jeito.

- Você nem é minha mãe mesmo. Tanto faz.- digo e como um pouco do macarrão.

Sinto a duas mãos em cada perna minha por debaixo da mesa, e solto um sorriso fraca. Enquanto isso ouço a "minha mãe" bufar e voltar a comer.

Após o almoço, lavei os pratos enquanto Esme guardava e ficávamos conversando, minha mãe e meu pai foram embora e a tensão da casa se suavizou bastante, ficou tudo até mais alegre.

Depois que terminamos, Esme sobe para o quarto junto a Carlisle, Alice e Jasper saíram para caminhar, Rosalie e Emmett ficaram na sala e eu fiquei sozinha na cozinha, morando um ponto fixo na bancada pensando em vários "nada"

Isso até escutar passo em alta velocidade chegar até mim, mas nem me assustei, esse cheiro diferente de morte eu reconheço bem.

- O que está pensando?- ouço Thomas perguntar enquanto se senta ao na cadeira ao meu lado.

- Antes de chegarmos ela estava pensando em cactos.- Ed diz e ri.

- Qual é o lance do cacto?- Thomas pergunta, depois da uma leve risada.

- Qual é? Cactos são legais.- digo a eles.

- Eles tem espinhos, são perigosos.- Thomas diz.

- Claro que não!- digo e dou uma alta gargalhada, e Ed me acompanha.

Respiro fundo, me levanto.

- Aonde vai?- Thomas pergunta.

- Comprar cactos.- Ed e eu falamos junto.

- Olha aqui, senhorita S/n, trate de bloquear seus pensamentos, estou me sentindo excluído vendo só o Edward saber.- Thomas pede e cruza os braços.

- Pode deixar.- Digo e lanço uma piscadinha.

Caminho pra fora da cozinha enquanto eles me acompanham.

- Vamos no seu carro.- digo apontando para Ed.

- Fechou.- ele diz, e enquanto passa por uma estante aproveita e pega as chaves.

Ouço Thomas "respirar" fundo.

- Vamos comprar cactos...- ele diz baixinho, não seguro, e solto uma risada.

Quando chegamos no carro me sentei no banco de trás e Ed e Thomas foram na frente.

- Também quero uma planta carnívora.- afirmo.

- Tá ligada que se você falasse isso pra uma pessoa humana qualquer ela te acharia meio...- Ed diz e procura as palavras certas.

- Estranha. Eu pelo menos te acharia estranha e te evitaria.- Thomas diz, nenhum um pouco sensível.

Gargalhamos os três ali.

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xuxus voltei!

Foi bem curto hoje, mass... É isso bjoo.

Deixem a estrelinha aí suas preguiçosas 😘


Uma bruxa na cidade - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora