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— Merda...

Fico um tempo ali para processar o que acabara de acontecer, tentei nadar pelas minhas lembranças para saber se conhecia aquele outro cara. Mas nada.

Volto para casa frustada, antes mesmo que eu chegasse a porta todos saíram as pressas, provavelmente tenham sentindo meu cheiro. Seus rostos cheio de expectativa. Mas pensando bem, teria sido fácil demais.

— Sem sucesso. — falei sem mais e nem menos. De certo, a reação de todos não eram das melhores. Logo Ed se aproximou para perguntar.

— Por que não?

— Bem...— penso em como dizer.

Digo tudo a eles assim que todos se sentam nos sofás.

— Eu não o vi...— desapontada, Alice informa.

— Não é nada que você deve se preocupar.— diz Jasper, a fim de não deixar sua mulher tão mal consigo mesma. — Théo ou Solvian, seja lá como ele quer ser chamado. O que eu quero dizer é que ele conseguia bloquear seus rastros e de outros.

— Ele tem razão.— Esme diz. — o que vamos fazer?— sua voz sai como um sussurro, como se estivesse perguntando para si mesma.

— Eu vou atrás dele.— digo prontamente.

— Não pode! — esbraveja Edward.

— Posso e vou! — afirmo. — ele é problema meu.

— Não pode ir sozinha.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma palavra, Jasper nos chama atenção.

Ele pigarreia  atraindo nossa atenção, olhando juntos pra ele, o mesmo faz um sinal com a cabeça pra olharmos para o lado, Alice.

Ela estava paralisada, se eu não soubesse ler mentes, estaria na dúvida se ela estava abalada ou tendo uma visão. Eu e Edward nos entre-olhamos. Ambos sabíamos ler mentes.

Assim que ela saí do transe ela fala;

— Acredito que nenhum de nós precisamos ir atrás dele... — ela dá uma pausa e volta a falar com a voz quase falha. — Eles estão vindo, e são muitos deles.

— Mas quem? Quem são eles? — Esme pergunta nitidamente preocupação e curiosa.

— Os Vulturi.— Edward diz, sem mais nem menos.— Sei também que estou de olho nela desde o seu nascimento. Mas não sei o que querem. Thomas nunca deixou claro em seus pensamentos o motivo.

— Como não sabem?— Rosalie pergunta incrédula.— Aro sempre quis Alice para ele por conta de suas habilidades, isso não é segredo algum. Então, ele deve querer o mesmo com a S/n.— ela finaliza.

Ela tem totalmente razão.

— Ele deve ter ficado de olho em mim todo esse tempo porque não sou só uma bruxa, sou uma vampira também e até um pouco humana. Não tenho só uma habilidade, Aro é ambicioso. — digo.

— Isso!— solta Rosalie.

Paira no ar um silêncio ensurdecedor, podendo se ouvir o barulho dos galhos batendo entre si quando o vento passa.

— Estamos perdidos.— finalmente, Emmett diz algo.— São muitos.

— Tem razão, sou muitos. Mas podemos recrutar mais... — diz Carlisle.

— Como assim?— eu o questiono

— Carlisle e eu temos alguns velhos amigos vampiros. — Esme explica.— podemos nos separar e irmos atrás.

Uma bruxa na cidade - Edward CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora