Nalu
- Não pô, o bagulho tá rolando - Cabelinho olhou para o mar - Eu tô curtindo ela pra caralho, se ligou?
- A mina mexeu mesmo nesse coraçãozinho aí, né? - sorri - Que dessa vez der certo meu amigo - deitei minha cabeça no ombro dele.
Fiquei olhando a Malu e o Arthur correrem sorrindo, passa cada coisa na nossa mente, que doido. Uns anos ai, eu tava que nem uma maluca atrás de uma agência. E hoje eu tô aqui, trabalhando no que eu mais sonhava. Aquele lá de cima sabe o que eu passei antes de chegar aqui no Rio.
- Eu sou muito grata a ti e os meninos - falei.
- Qual é das ideia? - passou a mão no meu cabelo.
- Vocês deram mó força pra mim e minhas irmãs - umideci os lábios - Eu sei, que tem um muita gente aí que acha que eu e as meninas fiquemos "conhecidas" por causa de vocês.
- Ih, Nalu - me olhou rápido - Começa com esses papos aí não hein, tu sabe que não foi nada disso aí não.
- Sei lá, Victor - destalei a língua no céu da boca.
- Escuta, tu e a Malu ficaram conhecidas por causa do trabalho de vocês, não por mim e os crias lá não - falou bolado já - Acontece que vocês são muito foda parceiro, isso que muita gente acha, e eu também - olha pra mim - Tá ligada naquele papo de que eu te disse semana passada?
- Qual? foram tantos Victor - olhei pra ele.
- Tu num me disse que curtia esse negócio de atuar e pá? - concordei - Eu fui nos estudios globo esses dias fazer uma participação numa série nova - pegou um baseado e acendeu.
- Sim, e o que mais? - perguntei curiosa.
- Ai o diretor principal perguntou se eu não conhecia ninguém que gostava de atuação pra fazer um teste pra uma novela nova ai - juntou os joelhos perto do corpo e olhou pra mim de novo - E eu dei teu número pra ele.
- Victor - fiquei boquiaberta - Mentira que tu fez isso - coloquei a mão na boca sem acreditar - Victor, mano.
- Eu sabia que tu ia curti - sorriu de lado - Investe pô, se tu gosta do bagulho, é tua hora de brilhar, minha gata - soltou a fumaça pra cima.
- Olha aqui você me fazendo chorar - falei com lágrimas nos olhos - Caralho, obrigada - abracei ele - De verdade mesmo.
- Eu gosto demais de tu pô, não podia deixar essa chance passar - me apertou - Mas não é nada confirmado não - me soltou - Ele disse que ia te ligar qualquer coisa.
- Mas mesmo assim - passei a mão no rosto dele - Você me mostrou que realmente se importa e já tá bom demais, se caso não dar em nada.
Ele sorriu pra me e colocou a minha cabeça no ombro dele de novo. Viajei nas ideia olhando para o céu com o ventinho frio. Voltamos pra casa já estava anoitecendo e o Victor nem subiu, foi logo deixar o Arthur em casa que ele ia sair com a mãe. Contei a novidade pra Malu e Laís e elas surtaram e ficaram muito felizes.
Tirei o resto de dia pra cuidar mais de mim. Coloquei uma música e relaxei. No outro dia, de manhã eu sai quase atrasada para a agência, mas amém que deu tempo de chegar no horário certo. Hoje eu vou fazer fotos pra Nike, a agência conseguiu o casting e eles gostaram do meu trabalho e as fotos são com outro modelo que era o ator Pedro Novaes.
As fotos ocorreram no próprio estúdio da Nike, e era sobre a nova coleção de tênis de corrida, que realmente estava incrível. Foi no total de doze pares femininos e masculinos, o ator foi muito gentil e brincalhão. Depois de quase cinco horas no estúdios as fotos foram finalizaras, fui para o camarim mas o Pedro me chama.
- Foi um prazer, Nalu - falou um paninho no rosto enxugando o suor - Até o próximo trabalho juntos - sorriu.
- Foi um grande prazer, também - sorri - Até a próxima, Oedro - acenei.
As horas se passaram e eu finalmente tava indo para casa, o dia foi bem corrido. Cheguei em casa e vi uma mensagem da Silvana me chamado para um churrasco em comemoração de aniversário de casamento. Quando cheguei, logo me arrumei e sai com o carro. Não demorou muito e eu já tinha chegado no Realengo.
- Qunatos anos eles estão fazendo? - perguntei para o Lucas que estava do meu lado.
- São vinte e um anos - me olhou rápido - Mó tempão né não?
- Demais - falei.
- Oi Nalu - Lennon diz ao chegar mais perto e eu aceno
Minutos depois vejo a Silvana e o marido comprimento algumas pessoas e vou até eles.
- Oi Silvana, parabéns seu Anderson, parabéns os dois - fui até nos pais do l7 e os abracei e dei o presente que comprei.
- Obrigada minha linda - deu um sorrisão - Não precisava, meu bem - levantou a sacola.
- Obrigado Nalu - Anderson sorriu vendo o relógio que o presenteei - É muito lindo.
- Caralho - Lennon diz quando se aproxima novamente - Não é por nada não - viu o relógio do pai - Mas você se garantiu - colocou a mão na cintura.
- Que bom que gostaram - sorri novamente - Boa noite seu Zeca, dona Marlene - falei assim que eles apareceram na sala - Como estão?
- Muito bem querida - Marlene deu um beijo na minha bochecha e abracei o careca - Você andou sumida - olho para o Lennon e ele engole seco.
O jantar era uma coisa mais simples, mais familiar e eu tava me sentindo uma intrusa ali, mas a Silvana insiste em me chamar para comemorações mais íntimas e eu não gosto negar nada a ela, já que ela me acolheu muito bem quando cheguei no Rio.
Fomos todos pra mesa e eu sendo mais na ponta da mesa e o Lennon senta ao meu lado, conversamos muito sobre tudo, sendo bem sincera eu tava sentido falta disso já. Falei sobre o meu trabalho, que eu tava indo muito bem.
De repente me assusto quando senti a mão gelada do Lennon na minha coxa, olhei pra ele que tava concentrado na conversa com o pai e tentei tirar a mesma dali sem sucesso. Eu tava de vestido e ele foi subindo cada vez mais a mão, olhei pra baixo e tirei a mão dele e o mesmo me olhou e colocou de novo. Ele realmente tá ficando louco.
Deu uma batidinha na minha perna pra me abrir e não abri sentindo ele me fuzilar com os olhos como se estivesse sendo desafiado e logo abri só um pouco com medo de alguém ver. Ele passou as pontas dos dedos na parte interna da minha perna, arrepiei no mesmo instante e subia mais e mais.
Arredou minha calcinha para o lado e passou os dedo na fenda começando me estimular ali mesmo. Filho da puta.
- Mas num é pô, tava falando isso lá na gravadora - Lennon fala como se não estivesse acontecendo nada pressionando meu clítoris em movimentos de círculos.
Comecei a ficar inquieta e segurei a mão do Lennon pra ver que ele se tocava e via que ali não era hora e nem lugar, mas ele é um sonso, um safado e só sorriu pra mim como se nada tivesse acontecendo. Peguei o copo com água que tava em cima da mesa, tremendo a mão e ele enfiou dois dedos de uma vez só e eu quase engasgo.
- Opa, cuidado - Dona Marlene olhou pra me e logo prestou atenção na conversa novamente.
- Vou pra angra amanhã a trabalho - O pai do cantor olhou para a Silvana - pedi para adiarem para próxima semana.
Quando o Lennon percebeu que eu tava quase pra saltar em cima dele por não poder fazer nenhum barulho e ele ficou rindo da minha linda situação, mas o bom de tudo é a adrenalina e os dedos dele indo fundo dentro de mim.
- Tá gostando meu amor? - sussurrou no meu ouvido.
- Vai se foder seu sinal - ele sorriu indo mais rápido e eu mordi os lábios segurando um gemido que por pouco não sai.
- Silencio minha sereia - beijou meu pescoço - Ou você quer que eles vejam a putinha que você é, hum? Como será que eles reagiram se visse como sua bucetinha clama pelos meu dedos? Me diz?
- L7, por favor - falei quando ele faz o formato de gancho nos dedos indo devagar só pra me torturar ainda mais.
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votem florzinhas.
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POR ACASO - L7NNON
FanfictionDisposta a realizar seu sonho de ser modelo, Nalu Araújo se muda para o Rio de Janeiro em busca de uma oportunidade junto com as irmãs Laís e Malu, sua gêmea. Em uma tarde agitada, um acidente inusitado faz seu caminho cruzar com o de Lennon, um rap...