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Julie Florence

Não faço a mínima ideia de quanto tempo fiquei conversando com a Pietra. Sei que quando percebi, já estava marcando umas 2 horas da manhã no relógio. Gabriela já dormiu tem um tempo e o Vinicius nem passou aqui. Deve ter ficado por lá ou pensado que eu estaria dormindo por ser tarde. Confesso que senti falta do abraço dele essa noite, afinal, era onde me sentia segura.
Falando nele, amanhã tínhamos que conversar sobre uma festa que fui convidada! Pietra estava organizando um evento para comemorar o aniversário dela no final de semana. Era quarta ainda, ou seja, ele e os meninos teriam tempo para confirmar presença. Acho que a agenda de todos eles estaria um pouco mais livre, diferente de semana que vem, na qual tem evento e mais algumas coisas.

 Acho que a agenda de todos eles estaria um pouco mais livre, diferente de semana que vem, na qual tem evento e mais algumas coisas

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Confesso que não segurei o sorriso bobo quando ela fez a pergunta. Não queria ser precoce ou emocionada. Sempre mantive o silêncio com questões nesse nível, igual o próprio Vinicius. Sinto que ele fazia tal coisa para evitar que certos "fãs" me ataquem ou ataquem a Gabi. De qualquer maneira, era fofo toda essa proteção e cuidado com a nossa vida pessoal. Nem digo como se estivéssemos juntos. É que ele sempre demonstrou total preocupação com o meu ser desde que tivemos um primeiro contato.

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Era cerca três horas e alguma coisa quando finalmente resolvi ir dormir! Coloquei o celular para carregar e me deitei. Obviamente o sono não ia vir de imediato naquele instante. Me peguei pensando nas coisas que já passaram na minha vida, algumas situações e até mesmo uma pergunta que Pietra me fez mais cedo sobre estar indo rápido de mais com tudo. Entendo que ela não queira que eu me machuque, mas se não for tentar, nunca vou saber se aquilo iria valer a pena ou não. Um exemplo disso é meu caso com o Gustav! Não me arrependo de ter tido minha filha, mas sim de certas situações que me submeti achando que ia dar certo.

Plin. Era o som de notificação.

Dei um pequeno pulinho na cama quando li o remetente da mensagem

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Dei um pequeno pulinho na cama quando li o remetente da mensagem. Engraçado como sempre adivinhava quando meus pensamentos estavam voltados a ele, seja sem querer ou não. Fiquei observando aquela mensagem por um tempo na tentativa de adivinhar o que poderia ser esse "assunto", tal que já foi citado, mas que também não teve muitos detalhes. Resolvi não o responder! Só voltei a me deitar abraçando o travesseiro, como de costume.

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ㅡ Vocês enlouqueceram? - Questionei surpresa ao falar no telefone.

Já era o dia seguinte. Mais especificamente 11:23 da manhã. Os garotos simplesmente decidiram que vão alugar uma casa só para conviver juntos e ainda querem me puxar para esse plano.

ㅡ A Clara concordou com isso? Porque sério! Deixar três crianças bagunceiras sozinhas em uma casa não vai funcionar nem um pouco. - Levei uma das mãos até minha cintura enquanto aguardava uma resposta.

ㅡ Ela não tem que concordar com tudo que a gente faz, Julie! Ora...Inclusive, se o Matheus for, ela também vai junto. - Vinicius respondeu. Se eu o conheço bem, seus olhos haviam se revirado graças ao suspiro pesado que soltou. ㅡ Mas se você não quiser, tudo bem! Continua no hotel. Só achei que seria legal te convidar e essas parada para depois não ficar de surtinho.

ㅡ Tá bom Vinicius William, o ignorante. - Desliguei a chamada de voz jogando o telefone sobre o sofá da sala.

Morar junto com três homens bagunceiros que provavelmente vão fazer festas na primeira oportunidade que tiver? É sério? Amo os meninos, mas eles são muito barulhentos e até chatos às vezes. Nossa...Nem sei por qual motivo estou falando assim! Não quero parecer ingrata.

ㅡ Abre a porta, Julie. - Escutei uma voz masculina pedir. ㅡ Por favor!

Silêncio. Não respondi ou saí do lugar!

ㅡ Vai! Eu sei que você está aí...Para de ser teimosa, amor. - Tentou virar a maçaneta.

Amor...Quanto tempo não escuto esse apelido ser direcionado para mim! Tanto que senti borboletas em meu estômago e um arrepio percorrer mesmo sendo algo totalmente manipulador.

ㅡ Inventa até de apelido para conseguir o que tanto quer. - Resmunguei ao abrir a porta.

ㅡ Eu sei que você gosta e sim, ainda consigo tudo que quero. - Apertou minhas bochechas me observando com a cabeça levemente tombada para o lado.

𝐓𝗵𝗲 𝗣𝗵𝗼𝘁𝗼𝗴𝗿𝗮𝗽𝗵𝗲𝗿 | 𝐖𝐈𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora