Seven

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A família se juntou ao almoço, e foi uma situação cômica e um pouco tensa. Aegon soltava risadinhas mal disfarçadas. Alguns estavam bastante envergonhados.

— O que foi Aegon, Por que tanto ri, eu posso saber ? — Pergunta Rhaenyra.

O jovem de vinte um anos tomou um gole de leite com mel, uma troca que com muito custo foi feita, já que Aegon tinha gostado bastante do leite materno da mulher que ninguém sabia quem era, as cozinheiras do palácio conseguiram convencer o príncipe amante de doces a aceitar uma solução alternativa. Desde o café da manhã, ele estava sempre com uma taça na mão, e dessa vez, não era de vinho.

Ele bebeu alguns goles, antes de se virar para a irmã mais velha.

— Não, nada. É que parece que meu irmãozinho e o tio resolveram fazer um coro de gemidos essa manhã. Sintonia espléndida, eu sempre soube que vocês tinham muito em comum.

Aemond engasgou com uma fruta que comia, e Daemon apenas sorriu, dando de ombros.

— Aegon. — Repreende Jaehaerys.

— Até perderam o desjejum, mas eu tenho certeza de que o seu café da manhã e o de Rhaenyra, foram melhores do que o de todos nós.

Baela abafou uma risada, as vezes ela tinha que admitir, seu primo era engraçado.

— E diga-me, gostou da sinfônica sobrinho? — Daemon apoia o queixo na mão, sorrindo malicioso.

— Daemon Targaryen. — Repreende Rhaenyra.

Antes que qualquer um pudesse soltar uma piada, ou um comentário desnecessário. Jace os interrompeu.

— Eu e Baela vamos nos casar em breve.

Todos se viram para ele. Mas como sempre, Aegon tinha uma piadinha para fazer.

— Poxa, só porque eu ia pedir um ménage.

Jace engasgou com a água que bebia. Baela ergueu a cabeça e sorriu maliciosa.

— Podemos considerar, mas eu lhe garanto príncipe Aegon, que não conseguirá andar ou sentar apropiadamente tão cedo.

O mais velho piscou atordoado, Jaehaerys era o único capaz de rebater suas piadas no ponto de deixá-lo sem resposta. Então, ele abaixa a cabeça e toma um gole de sua nova bebida favorita.

— Uau. — Diz Helaena. — Você o quebrou.

— Essa é a minha filha.

Rhaenyra pigarreou.

— E vocês já tem uma data ?

— Na próxima primavera. Eu e Jace gostamos da estação.

— Isso é maravilhoso, primaveras são ótimas para casamentos. — Rhaena sorri. — E por falar em casamentos, eu e Luke decidimos seguir caminhos separados.

Desta vez a atenção estava na omega, que sustentou o sorriso.

— Mas porque Rhae ? Você e meu filho se dão tão bem.

— Eu sei prima, madrasta, mas as coisas mudaram. Quero o Luke muito bem, mas já que você e o pai nos deram liberdades, decidimos não levar esse noivado a diante.

— Vocês não brigaram...não é?

— Não mamãe, apenas decidimos que talvez, tenhamos confundido as coisas.

A futura rainha balançou a cabeça, entendendo a questão. Ela se voltou para o marido.

— O que você acha Daemon?

Daemon mastigou lentamente um pedaço de carne, depois olhou para a esposa e disse.

— Que seu filho é extremamente lerdo. Já estava na hora dele se tocar.

O sangue dos dragões Onde histórias criam vida. Descubra agora