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A aula havia chegado ao fim, finalmente! Tive a impressão que o último período demorou uma eternidade.

Saio da sala logo vendo a Madeleine no final do corredor mexendo no celular, vou em sua direção e ela percebe minha presença.

- Oi Meddy!

- Sely! Estava te esperando. - Ela dá um lindo sorriso.

- Com quem está conversando aí hein? - Solto um sorriso ladino para provocá-la.

- Ah que isso né Selena, é só a Becca.- Ela levanta uma das sobrancelhas, me fazendo rir.

-Entendi, você conto pra ela sobre a gente estudar juntas?

- Era exatamente esse o assunto, ela nem acredito quando contei - começamos a rir e fomos para o lado de fora. Vejo que Wilson já estava me esperando, então pergunto a Meddy:


- Meddy, alguém vai vir te buscar? Se não tiver posso te dar uma carona.

- Muito obrigada, mas a minha mãe já disse que ia me buscar. - ela fala abaixando a cabeça.

- Então tá bem, agente se vê amanhã, e depois se falamos no grupo! - vou saindo de perto dela indo na direção do carro.

- Beijos, até amanhã. - Ela fala assentando para mim.

Entro no carro, comprimento Wilson, que por sinal e uma pessoa muito educada e engraçada.

- Selena, você gostaria de estar passando em algum lugar antes de ir para casa? - Ele me pergunta me olhando pelo retrovisor. Não tinha planos de passar em nenhum lugar, mas mudei de ideia.

- Gostaria sim, você pode ir naquele loja de doces enorme que inaugurou ontem, por gentileza.

Ele afirma com a cabeça e da partida no carro, a loja de doces tinha inaugurado ontem, só que não deu para eu ir já que estava muito atarefada.

Chegando lá ele para o carro e eu desso na frente da loja. Wilson me disse que iria procurar uma vaga aqui por perto, então ele sai e eu entro na loja.

Fico perplexa. A variedade de doces era surreal, havia alguns que nunca ouvi falar.

Adentro ainda mais a loja, olhava as prateleiras de chocolates indecisa, até me deparar com trufas com recheio de marshmallow. Sem hesitar peguei o doce e segui para mais fundo na loja, onde tinha doces asiáticos bem ácidos. Fico entretida observando qual eu iria levar.

Subitamente, cinto alguém apertar minha cintura me assustando.

- BUU! -Me viro de uma vez com a mão no peito, me deparando com Miguel gargalhando.

- Miguel? Mas que susto. Seu doido. - Digo ainda recuperando o fôlego.

- Desculpa Selena, eu não me aguentei. Te vi distraída e não pude perder a oportunidade. - ele dizia entre risadas. Sua risada é tão contagiante que não fui capaz de ficar estressada .

- Tudo bem. Mas eu odeio sustos. - Cruzo os braços.

- Gosta de balas ácidas? - Ele indagou olhando a bala que estava em minhas mãos.

𝑽𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔// 𝐌𝐢𝐠𝐮𝐞𝐥 𝐂𝐚𝐳𝐚𝐫𝐞𝐳   Onde histórias criam vida. Descubra agora