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  06:00 am

O som do meu despertador me obriga a sair da minha cama quentinha, não estava com tanta preguiça como todos os dias, eu estava bem animada e disposta. Raridade.

Vou para o banheiro tomo um banho, arrumo o meu cabelo em um penteado semi-preso e coloco o meu uniforme, por conta que hoje a escola exigiu, pelo que eu vi, no quadro de avisos ontem, terá uma palestra então tinhamos que estar uniformizados.
Coloco o meu tênis branco e faço uma maquiagem leve, pego minha mochila e desso as escadas.

Na cozinha, Wilson estava sentado na cadeira da bancada e Anna terminava de arrumar a mesa do café.

— Bom dia! — Falo alegre para eles.

— Bom dia! — Os dois falam juntos.

—Está animada hoje? — Wilson bebi mais um pouco de seu café.

— Estou! Acordei de bom humor. — Me sentei e peguei um pão de forma passando geleia nele.

— Que bom! — Anna fala pegando sua bolsa sobre a bancada. — Agora eu vou dar uma saidinha rápida, preciso resolver algumas coisas da faculdade, beijos! — Ela já saia da cozinha apressada.

— Não quer que eu te leve? — Wilson a pergunta.

— Não precisa, uma amiga vai vir me buscar, e também você tem que levar a Selena para a escola, tchauzinho! — Ela sai deixando nós dois sozinhos na cozinha.

— É hoje em Wil.— Bebo um pouco do meu achocolatado o encarando.

— Ãhm? — Ele fica confuso. — Ah... Você tá falando do encontro.

— Sim, sim.

— Acho que vou desistir.

— Porque?! Não pode!

— Somos diferentes, não daria certo... Ela é responsável, faz faculdade, trabalha e ainda ajuda os pais no interior com o salário dela. E eu sou um..- — Eu acabo o cortando.

— Um filhinho de mamãe, que só quer provar sua independência para mostrar que consegue viver sem o dinheiro dos pais?

— Bom, eu ia dizer um homem com muitas responsabilidades e que uma delas é a conquistar, mas ok.

— Aí, aí Wil. — Rio um pouco. — Eu sei que a Anna e uma pessoa com a cabeça cheia de objetivos e responsabilidades,  mas nada te impede de tentar.... Lembre-se, você já tem um não, conquiste o seu sim.

Valeu Selena, eu vou tentar.... Mesmo com medo dela me dar um chute na bunda.— Ele fala de uma forma engraçada.

— Não tenha. — Começo a rir dele.


[...]

Eu já estava na escola, procurando a Meddy, vejo ela fechar seu armário então vou até ela.

— Meddy! — Chego perto dela chamando sua atenção.

— Oi Sely! — Ela me olha de cima abaixo. — Tá bunitona.

— Ah... Que isso, esse uniforme estraga tudo. — Digo para ela. — Não vai acreditar, eu vou conseguir ir no seu jogo!

𝑽𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔// 𝐌𝐢𝐠𝐮𝐞𝐥 𝐂𝐚𝐳𝐚𝐫𝐞𝐳   Onde histórias criam vida. Descubra agora