Acordo as dez horas da manhã, não consegui dormir direito, acordei várias vezes durante a noite ouvindo algum barulho estranho, mas sempre era nada.
Levanto da cama, e antes de tudo fui no quarto do meu pai para ver se ele tinha chegado. Não havia ninguém.
Fui no andar de baixo, também vazio.—ele deve estar chegando — digo pra mim mesma.
Subo novamente, tomo banho e me arrumo,era domingo e eu queria ficar apresentável.
Pego o meu celular em cima da cama para ver se tem alguma mensagem do meu pai, e nada... Mas logo eu fico tranquila quando ouço um barulho de chaves lá em baixo, desço as escadas correndo e paro na metade dela onde era possível ver a porta da entrada onde meu pai entrava naquele instante, o mais velho percebe meu olhar sobre ele pronunciando:
— Vai ficar aí me olhando com essa cara ou vai vim me dar um dar um abraço? — Ele sorri levemente me fazendo ir até ele, o abraço e logo o solto.
— Pai, como que foi? Fiquei preocupada.
— Ontem foi um dia ótimo, mas agora eu vou subir, tomar um banho e começar o trabalho. — Ele fala com o cansaço transparecendo em sua voz e feição, a noite foi boa com a Martha.
— Você ainda vai para a imprensa?
— Não, eu liguei pra lá, e disse que não estava bem, então vou trabalhar de home office hoje, terei que ficar no escritório resolvendo algumas papeladas. — Ele fala com uma cara nada boa, deve estar com preguiça.
— Pai, depois podemos fazer alguma coisa, não é? Tipo assistir algum filme, faz muito tempo que não fazemos isso juntos!
— Seria ótimo, mas só se eu tiver tempo. Vou subir e tomar um banho. — Ele sobe as escadas sem demora.
Logo depois, ouço o som da campainha, vou atendê-la já sabendo quem era. Rita, ela trabalha de empregada com a minha família desde que minha mãe foi embora, eu a considero muito, ela cuida de mim a muito tempo, praticamente uma mãe. Ela trabalha de domingo a sexta, no sábado ela fica no hospital com a mãe dela que está com câncer, mas está controlado, por conta do tratamento, o salário dela e praticamente para ela pagar um tratamento de qualidade para sua mãe, ela realmente e uma pessoa ótima e atenciosa.
— Oi Rita, que saudade. — digo logo depois de abrir a porta, ela me dá um forte abraço, eu realmente estava precisando de uma forte abraço dela, dês do início do fim de semana.
— Olá meu docinho, também estava morrendo de saudades sua. — Ela fala com um belo sorriso depois de me soltar. — Olha o que eu trouxe para você. —Ela tira uma uma pequena caixa com um bolinho de dentro da sua bolsa.Os bolos dela são os melhores.
— Que delícia,muito obrigada,sério. — Dou um largo sorriso muito animada para devora-lo. Ele era de chocolate trufado com brinquedo e chantilly branco.
— Dinada, linda! — Ela fala entrando em casa. — Onde está o senhor Rodrigo? Ele não está em casa? — Ela pergunta indo para a cozinha. Já estava quase na hora do almoço.
— Ele está lá encima tomando banho e depois vai trabalhar no escritório. — Sigo ela até a cozinha.
— Vou começar a fazer o almoço então. O que vai querer? Pelo o que vejo, temos ingredientes para lasanha e estrogonofe. — ela diz abrindo a geladeira, e se inclinado para ver o que tinha.
— Acho que lasanha, já faz um tempo que não como. — digo com dúvida.
— Então tá bom, vou começar a fazer.
— Rita,eu posso pedir a sua opinião sobre uma coisinha? — dou um sorriso meio sem graça para ela. A mulher curiosa se aproximou.
— claro queria. — Sentamos na mesa da cozinha. — Pode começar a dizer, vou dar minha opinião sincera. — ela fala pra mim com um sorriso reconfortante.
— Tá bom.... Minha mãe me ligo no sábado me fazendo uma proposta.
— Sério? E o que ela te propôs?
— Morar com ela nos Estados Unidos.
— O que!... — Ela fica pasma, sem palavras.
— Sim, essa foi a minha reação também. Ela me disse que tinha conseguido uma vaga para mim em um filme.
— Você ira atuar em um filme? Que incrível! Nunca pensei que sua mãe iria se preocupar com sua carreira... Sem ofensa.
— Tudo bem, eu também não esperava isso dela. Mas eu não aceitei e nem recusei, eu disse que iria pensar.
— Mas como assim? É uma oportunidade única, Selena. — Rita estava bem surpresa com o que eu tinha feito.
— Você acha que eu devo largar tudo aqui e ir? — pergunto ficando bem confusa.
— Calma lá, não foi isso que eu quis dizer. — Ela levanta as mãos como se estivesse se defendendo. — Eu quero dizer que você não devia perder algo tão importante. Mas eu sei que é difícil, você tem o seu pai e deixar tudo pra trás não e fácil.
— Eu iria recusar por puro orgulho, mas ela falou algumas coisas que me fizeram pensar bastante e chegar em uma conclusão, eu só precisava de uma opinião confiável.
— E o que ela te disse? — Ela me olhou com uma expressão bem desconfiada, ela sabe muito bem com a Srt.Verônica é.
— Ela me disse que meu pai está formando uma nova família, e que eu já não faço mais parte dela. Ela não está errada, meu pai está dando mais atenção para Martha e suas filhas, eu não o culpado, ele precisa seguir a sua vida, e eu a minha. — dizer aquilo realmente era bem difícil pra mim.
— Selena, eu quero que fique algo bem claro na sua cabeça, seu pai não está te trocando, ele te ama muito... do jeito estranho dele. — Ela fala colocando a sua mão no meu rosto, me confortando. — E se você acha que o melhor pra você é ir e seguir o seu sonho, a decisão e inteira sua.
Às lágrimas estavam se acumulando em meus olhos novamente, mas não vou deixar elas escorrerem em meu rosto.
— Muito obrigada Rita... Sabia que você é uma ótima conselheira — Eu a abraço fortemente, e ela retribuiu.
— Não precisa agradecer, eu só quero o seu bem, e que conquiste tudo que mais deseja. — Ela fala saindo do abraço com um sorriso. — Espera... Quando irá falar com o seu pai sobre isso? — Ela parecia confusa.
— Estou planejando fazer isso no almoço mesmo, é o único monto que ele larga o celular e o computador. — Digo confiante.
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𝑽𝒆𝒓𝒅𝒂𝒅𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔 𝒔𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔// 𝐌𝐢𝐠𝐮𝐞𝐥 𝐂𝐚𝐳𝐚𝐫𝐞𝐳
Fiksi Penggemarsᴇʟᴇɴᴀ, ᴜᴍᴀ ɢᴀʀᴏᴛᴀ ᴛᴀʟᴇɴᴛᴏsᴀ ǫᴜᴇ ᴠɪᴠɪᴀ ᴄᴏᴍ sᴇᴜ ᴘᴀɪ ᴇᴍ ᴘᴏʀᴛᴜɢᴀʟ ʀᴇᴄᴇʙᴇ ᴜᴍᴀ ᴏᴘᴏʀᴛᴜɴɪᴅᴀᴅᴇ ɪɴᴅɪsᴘᴇɴsᴀ́ᴠᴇʟ ᴅᴇ sᴜᴀ ᴍᴀ̃ᴇ ᴀᴜsᴇɴᴛᴇ ǫᴜᴇ ᴍᴏʀᴀ ɴᴏs ᴇsᴛᴀᴅᴏs ᴜɴɪᴅᴏs, sᴜᴀ ᴠɪᴅᴀ ɪʀɪᴀ ᴍᴜᴅᴀʀ ᴄᴏᴍᴘʟᴇᴛᴀᴍᴇɴᴛᴇ, ᴍᴀs ɪssᴏ ɴᴀ̃ᴏ ᴀ ᴀʙᴀʟᴀ ᴇ ɴᴇᴍ ᴀ ɪᴍᴘᴇᴅᴇ ᴅᴇ ɪʀ ᴀᴛʀᴀ́s ᴅᴇ sᴇᴜs sᴏɴʜᴏ...